Geral
Projeto “Caminhos Literários” promove a cultura do tereré entre os jovens
Palestra Arquivo Público faz programa com a Unei para falar sobre a cultura do tereré em MS
Sexta-feira, 12 Julho de 2024 - 11:33 | Verônica Anchieta

O tereré como patrimônio cultural de Mato Grosso do Sul foi tema de palestra do Arquivo Público Estadual na Unidade de Internação Provisória Novo Caminho nesta quarta-feria, dia 10.07.2024. O evento teve como objetivo de preparar os jovens para um projeto do Conselho Nacional de Justiça que os internos vão participar no próximo dia 16.
O diretor da Unidade de Internação Provisória Novo Caminho Ronaldo Viana Taveira, conta que o projeto “Caminhos Literários”, na qual a Unei faz parte, foi proposto pelo Conselho Nacional de Justiça.Sendo 90 unidades de todo o país que vão participar.Ronaldo explica que no dia 16 os internos vão fazer uma apresentação sobre o tereré.“Esta é uma forma de nós estarmos inserindo este adolescente no meio cultural. É muito importante saber a cultura do Estado, nós estamos nos empenhando para que eles sejam bem colocados nesta nova etapa que está sendo sugerindo pelo CNJ”.
André Cândido da Silva, professor itinerante pelo Estado, pela Escola Polo Regina Betina que atende o sistema prisional e os estudantes em medidas socioeducativas, disse que teve essa ideia de falar sobre o tereré por ser algo que faz parte da vida dos internos: “Nós pensamos em trazer para os nossos alunos o tereré, porque o CNJ está trazendo uma coisa diferenciada para eles, enquanto eles estão cumprindo esta medida socioeducativa, eu tive essa ideia de que é algo que faz parte da vida deles, um ou outro que não é do Estado que não tem conhecimento com relação a este patrimônio cultural, mas tem conhecimento por morar na cidade”.

A analista de ações socioeducativas na função de pedagoga da Unei, Marleni Pereti Cavalheiro, comunicou que o CNJ já pelo terceiro ano realiza o projeto e a Unei Novo Caminho já avia participado nos anos anteriores," O projeto é uma oportunidade de mostrar um pouco da cultura sul mato grossense e a integração que a roda de tereré promove para a socialização entre os jovens.Douglas Alves da Silva, coordenador do Arquivo Público Estadual disse que a proposta da Unei foi justamente trabalhar o tereré, que provém da erva mate e é fruto de um acervo muito importante do nosso arquivo que é o arquivo da Companhia Matte Laranjeira, que foi uma empresa gigantesca que fez parte da formação do nosso Estado”.
Mario foi um dos jovens que teve a oportunidade de fazer parte desse projeto, aprendeu que o tereré é um patrimônio cultural, que tem um processo de trituramento e torramento. “O tereré é consumido muito aqui no Estado. No meu desenho eu fiz duas cuias, o copo de tereré e a erva e a forma que é servido. É o jeito que a gente faz aqui, é a nossa cultura”.
No dia 16 (terça-feira) os internos apresentarão para o Brasil inteiro o que eles aprenderam, com o auxílio do Iphan e do Arquivo Público Estadual, sobre o tereré, por meio do projeto Caminhos Literários, do Conselho Nacional de Justiça.
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