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Polêmico, empresário Fahd Jamil é procurado pela Omertà
Quinta-feira, 18 Junho de 2020 - 16:48 | Redação
Entre os 16 mandados de prisão da terceira fase da operação policial Omertà desencadeada nesta quinta-feira, 18 de Junho, há várias figuras conhecidas do noticiário local, tais como o empresário Fahd Jamil Georges que está sendo procurado, segundo informações apuradas pelo Diário Digital. O filho dele Flávio Correia Jamil Georges também é procurado.
A Omertà investiga suposta existência de milícia comandada pelo empresário Jamil Name e pelo filho dele Jamil Name Filho que teria cometido vários crimes em Mato Grosso do Sul, entre os quais assassinatos. Os Name e outros integrantes do grupo criminoso estão presos desde setembro do ano passado, quando foi desencadeada a primeira fase da Omertà.
Fahd Jamil Georges tem 79 anos e seu nome é relacionado a crimes na fronteira há várias décadas. Em 2005, ele foi condenado a 20 anos e três meses de prisão e ao pagamento de R$ 233 mil em multas pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e sonegação.
A condenação em primeira instância partiu do então juiz federal Odilon de Oliveira. Segundo o processo, o grupo liderado por Fahd atuaria pelo menos desde meados da década de 1990, trazendo cocaína da Colômbia e da Bolívia para o Brasil. A droga entrava no país pelo Paraguai -que faz fronteira com Ponta Porã.
Contudo, ele não foi preso e anos mais tarde acabou absolvido Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) por falta de provas.
Prisões preventivas - Na lista de mandados das prisões preventivas autorizadas pela Justiça constam nomes que já estão presos, tais como os Name que estão no Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Também aparecem na lista o delegado Márcio Shiro Obara, o policial civil Célio Rodrigues Monteiro, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e ex-deputado estadual Jerson Domingos, Cinthya Name Belli (sobrinha de Jamil Name), o sargento da PM Rogério Luiz Phelippe, Benevides Cândido Pereira (Benê) e Lucimar Calixto Ribeiro (Mazinho). Todos estão presos.
Outros nomes da lista são Everaldo Monteiro de Assis, policial federal que já está preso, Frederico Maldonado de Arruda; Lucas Silva Costa (Lukinhas); Marco Monteoliva; e Melaciades Aldana (Mariscal).
A Omertà está à caça dos envolvidos na Capital e interior do Estado. A delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros, o Garras, concentra as investigações. O movimento é intenso no local na tarde desta quinta-feira, mas poucas informações são divulgadas devido ao sigilo das investigações.
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