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"Objetivo é colocar o dedo na ferida", diz presidente da CPI após depoimentos

Encerrando as oitivas nesta quarta, Comissão que investiga Consórcio Guaicurus entra em nova fase mais silenciosa

Quarta-feira, 09 Julho de 2025 - 14:50 | Emanuely Lobo


"Objetivo é colocar o dedo na ferida", diz presidente da CPI após depoimentos
A CPI é composta pelos vereadores Dr. Lívio (União Brasil), que preside a comissão; Ana Portela (PL); Junior Coringa (MDB); Maicon Nogueira (PP); e Luiza Ribeiro (PT) (Foto: Izaias Medeiros)

Na manhã desta quarta-feira (9), foi encerrada a fase de oitivas da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga os serviços prestados pelo Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo de Campo Grande (MS). A conclusão desta etapa ocorreu após o depoimento de representantes das áreas de infraestrutura e mobilidade urbana da Capital. Ao todo, investigações contar com 50 horas de depoimentos que serão analisados.

Foram ouvidos pela comissão a secretária especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas, Catiana Sabadin Zamarrenho; a diretora-adjunta da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Andréa Luiza Torres de Figueiredo da Silva; e o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Ednei Marcelo Miglioli.

A CPI é composta pelos vereadores Dr. Lívio (União Brasil), que preside a comissão; Ana Portela (PL); Junior Coringa (MDB); Maicon Nogueira (PP); e Luiza Ribeiro (PT).

Dr. Lívio destacou que os depoimentos desta quarta-feira encerram a fase de oitivas, dando início agora a um período mais técnico e reservado de análises. “Cada membro da CPI vai apresentar uma minuta com suas percepções e análises documentais para que a relatora possa compor o relatório final”, explicou o parlamentar. A previsão é de que o relatório seja concluído até o dia 15 de agosto, salvo pedido de prorrogação.

Segundo o presidente da comissão, o objetivo do relatório é "colocar o dedo na ferida" do Consórcio Guaicurus e da Prefeitura, apontando falhas tanto na prestação do serviço quanto na fiscalização. “Queremos esclarecer e expor os problemas enfrentados pela população que depende diariamente do transporte coletivo”, reforçou.

Com o encerramento das oitivas, a CPI avança agora para a fase de análise técnica dos documentos e elaboração do relatório final. O documento deverá indicar os responsáveis pelos problemas identificados e propor soluções para melhorar o transporte público na capital sul-mato-grossense.

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