Geral
Ministério da Saúde divulga teste para detecção de HPV em mulheres, inovador
A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec)
Terça-feira, 12 Março de 2024 - 15:35 | Laura Cação

Em nota o Ministério da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS), um teste para detecção de HPV em mulheres classificado pelo próprio como inovador. A tecnologia utilizada na testagem molecular detecta o vírus e rastreia o câncer de colo de útero. A informação foi publicada nesta sexta-feira (8) no Diário Oficial da União.
O Ministério informou, em Brasília, ter investido R$ 18 milhões no projeto piloto que utilizou o teste ao longo de 2023 em Pernambuco.
HPV é considerado atualmente uma infecção sexualmente transmissível e é a mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer do colo de útero. A estimativa do ministério é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos. Apesar de se tratar de uma doença que pode ser prevenida, ela segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causadora de morte por câncer entre mulheres, sobretudo negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.
“A decisão de incorporar a estratégia para uso em todo o território nacional é um ganho para as mulheres, já que, além de ser uma tecnologia eficaz para detecção e diagnóstico precoce, traz a vantagem do aumento do intervalo de realização do exame”, explica a nota divulgada.
Recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a testagem do HPV é considerada peça chave para a detecção de casos de câncer e se encaixa as estratégias propostas pela entidade para a eliminação da doença como problema de saúde pública até 2030.
Segundo o Ministério da Saúde, enquanto a forma atual de rastreio do HPV, por meio do exame conhecido como Papanicolau, que deve ser realizada a cada três anos e que em caso de detecção de alguma lesão, de forma anual, a testagem proposta pela tecnologia incorporada é recomendada para ser feita a cada cinco anos. “Essa mudança traz melhor adesão e facilita o acesso ao exame”.
“Embora sejam ofertadas alternativas para prevenção que vão tanto por meio da vacinação contra o HPV, do uso de preservativos nas relações sexuais e da realização do rastreio para diagnóstico precoce, a doença segue como uma das principais causas de morte de mulheres em idade fértil por câncer no Brasil. Na região Norte do país, por exemplo, essa é a principal causa de óbito entre as mulheres”, destaca a pasta.
A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a atualmente ofertada no SUS.
Últimas Notícias
- Oportunidades - 07:34 Funsat atende normalmente e oferta 1.263 vagas de emprego nesta terça
 - Ponta Porã - 07:15 Acidente mata três pessoas e deixa um ferido na MS-164 em Ponta Porã
 - Regularização fundiária - 07:00 20 mil famílias moram em 62 favelas
 - Charge - 05:44 Flanelinhas cobram R$ 20 por vaga em área pública
 - Corumbá - 18:17 Dois são presos como batedores de carro com 152 kg de drogas
 - Vítima fatal - 17:50 Pintor morre em acidente em rodovia
 - Nova Andradina - 17:37 Vídeo: Namorada descobre mensagens e golpeia namorado com canivete
 - Campo Grande - 17:12 Veja os horários de atendimento nas repartições após redução de expediente
 - Sorte - 16:58 Acumulada, Mega-Sena pode pagar R$ 41 milhões nesta terça-feira
 - Oportunidades - 16:32 Faculdade Insted sedia treinamento gratuito sobre ferramentas da Meta
 

