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Lula recebe indígenas para tratar de conflito em MS
Serão adotadas medidas de segurança reforçadas para evitar violência, anunciou ministra Sônia Guajajara
Sábado, 10 Agosto de 2024 - 15:55 | Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu uma comitiva de lideranças Guarani Kaiowá neste sábado, dia 10 de Agosto, em Brasília. A pauta da reunião conflito fundiário em Mato Grosso do Sul e medidas de segurança que serão adoradas para evitar violência.
O encontro foi divulgado pela Ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara em sua rede social. "O presidente @lulaoficial se encontrou hoje com uma comitiva de lideranças Guarani Kaiowá. Dialogamos sobre o conflito fundiário em Mato Grosso do Sul e as medidas de segurança reforçadas nesta semana para evitar novos episódios de violência contra os indígenas."
Entre as medidas anunciadas está o reforço de segurança por meio da Força Nacional, com aumento no número de agentes, já antecipada pela ministra durante sua visita a região de conflito no dia 6 de Agosto. Outra possibilidade é a criação de uma sala de situação para analisar as demandas na região.

As recentes ocupações, que os indígenas classificam como “retomadas”, reacenderam a violência contra os guarani-kaiowá, imersos em um conflito fundiário que se arrasta há décadas.
“Entendemos que temos que escutar ambos os lados. Viemos conversar com vocês para buscar essa solução. E para falarmos da paralisação dos ataques. Não é possível continuar com essa situação de insegurança. Vocês falaram de insegurança, os indígenas estão em uma situação insegura, e temos que entender que não vai ser assim, com briga, com armas e ataques, que vamos resolver [o conflito]. Nem vocês, nem eles [indígenas], querem ficar manchados de sangue”, afirmou a ministra.

Prevista para ter cerca de 12 mil hectares, o correspondente a aproximadamente 12 mil campos de futebol oficial, a Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica foi delimitada em 2011, mas recursos judiciais impediram a conclusão do processo e a retirada de não indígenas do local.
De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), as áreas já delimitadas e declaradas como de usufruto exclusivo indígena totalizam, no estado, mais de 283 mil hectares espalhados por 903 propriedades rurais de 30 cidades sul-mato-grossenses, o que, segundo a entidade, geraria grande “insegurança jurídica no campo”.
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