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Justiça adia interrogatórios de Jamil Name e Filho
Terça-feira, 23 Junho de 2020 - 18:31 | Redação
Foi realizada nesta terça-feira (23) mais uma audiência sobre a morte de Matheus Coutinho Xavier, 19 anos, que teria sido assassinado por uma organização criminosa por engano no lugar do pai, em 9 de abril do ano passado. Entre os réus estão os empresários Jamil Name e Jamil Name Filho, considerados os líderes da suposta milícia. Eles tiveram os interrogatórios adiados a pedido da defesa.
Em audiência, ainda foi estabelecido o desmembramento do processo para Jamil e Jamilzinho que vão ser julgados separadamente dos outros cinco denunciados. O juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, já havia determinado a divisão para outros dois réus que estão foragidos. José Moreira Freires, o “Zezinho” e Juanil Miranda Lima, estão incluídos na lista dos criminosos mais procurados do Brasil, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Por videoconferência, nesta terça-feira, foram ouvidos os acusados Eurico dos Santos Mota, Vladenilson Daniel Olmedo e o ex-guarda municipal Marcelo Rios, apontados como integrantes de organização criminosa investigada pela operação Omertà.
Sobre os interrogatórios dos Names, a defesa alega que não consegue contato com os clientes no Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde estão presos e que, por isso, eles não poderiam ser ouvidos. O juiz concedeu um prazo de 20 dias aos advogados para novas tentativas de contato e para que o processo não fique parado, optou pelo desmembramento.
Ainda não há uma data para os interrogatórios que, conforme o juiz, só poderá ser marcada após definição do STF (Supremo Tribunal Federal) se Jamil Name permanece preso em Mossoró ou será transferido para Campo Grande. Ou até a defesa ter contato com os réus.
As primeiras audiências sobre o caso foram realizadas nos dias 2 e 3 de março deste ano em que delegados e policiais da força-tarefa que fazem parte da Operação Omertà e outras testemunhas-chaves de acusação, como a esposa de Marcelo Rios e o pai de Matheus, foram ouvidas.
Nos dias 27 e 28 de maio, as audiências ocorreram por videoconferência devido a pandemia da Covid-19 e prestaram depoimento duas testemunhas de acusação e as de defesa de cinco dos sete réus.
Após a conclusão da oitiva das testemunhas, a previsão era ouvir todos os acusados em junho para que então, houvesse as alegações finais da defesa e acusação e, em seguida, o juiz defina se os réus vão ser submetidos ao tribunal do júri, como quer a acusação. Cronograma mantido para Eurico, Vladenilson e Marcelo Rios.
O caso - Matheus Xavier foi atingido por tiros de fuzil no dia 9 de abril do ano passado, quando manobrava o carro do pai, o capitão da PM aposentado Paulo Roberto Xavier, na frente de casa, no Bairro Jardim Bela Vista. Conforme a denúncia do Ministério Público (MP-MS), o jovem não era o alvo do atirador, ele foi morto por engano no lugar do pai, a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho, supostos líderes de uma milícia armada.
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