• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

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Jovem está desaparecida há dois meses

Terça-feira, 19 Fevereiro de 2019 - 17:58 | Redação


A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH) segue com as investigações sobre o desaparecimento de Regiane Alves Medeiros Alcunha, de 22 anos, que foi vista pela última vez num ponto de ônibus no Bairro São Jorge da Lagoa. De acordo com uma das irmãs da desaparecida, Regiane jamais iria embora sem os filhos e não tinha o costume de ficar longe de casa por tanto tempo.

Regiane foi deixada em um ponto de ônibus no dia 13 de dezembro de 2018 pelo marido e um familiar, ela seria levada até o serviço, mas por conta de um contratempo precisou ser deixada em outro local. A jovem avisou que pegaria um ônibus para chegar ao trabalho, mas imagens do circuito de segurança das redondezas apontam que ela não aguardou a chegada do transporte público.

No dia do sumiço Regiane iria assinar a rescisão de contrato de trabalho, de acordo com a irmã ela não avisou sobre a decisão à família que apenas soube quando Regiane já estava desaparecida. Em contato com este Diário a família alegou que não descarta nenhuma possibilidade, mas que fugir é uma atitude que dificilmente seria tomada pela jovem que deixou dois filhos de 1 e 3 anos de idade.

Conturbação

Algumas semanas antes do desaparecimento Regiane terminou o relacionamento com o marido e, sem levar os filhos, se mudou para a casa da irmã. Ela permaneceu no lugar por uma semana e depois voltou para a residência onde morava com o esposo.

De acordo com a irmã, Regiane saiu dizendo que iria até a casa do ex-marido para conversar, já que ela havia encontrado outra pessoa e as insistentes ligações e mensagens que recebia do ex estavam incomodando. Desde então a jovem não retornou à moradia da irmã sequer para pegar os pertences que levou quando se mudou.

Questionada por um familiar se iria mesmo retornar a casa onde morava com o ex-marido, Regiane alegou que um dos seus filhos estava doente e por isso ainda não tinha ido embora da residência. Familiares não sabem dizer se a mulher estava na residência por vontade própria ou não.

O que diz a polícia

As investigações em cima do caso continuam. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Carlos Delano, a possibilidade de Regiane ter ‘fugido’ pode ser considerada, mas também é a menos provável já que seria reconsiderada pela jovem que tinha grande apego aos seus filhos.

Diligências também apontam para uma gravidez e um suposto aborto mal sucedido, mas nada mais do que isso já que o médico pessoal da desaparecida não tem exames ou acompanhamentos que provem esta condição.

A quebra do sigilo telefônico para cooperação nas buscas já foi autorizada, mas de acordo com o delegado as informações ainda não foram recebidas.

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