Ícone do Chamamé em MS, Castelo morre aos 72 anos

O músico Antônio Rodrigues de Queiroz, conhecido como Castelo, morreu neste domingo, 09 de julho, em Campo Grande (MS). O artista era conhecido por ser um ícone do Chamamé em Mato Grosso do Sul. O velório é realizado nesta segunda-feira (10), na Câmara Municipal.

A causa da morte do artista não foi divulgada. As informações são de que Castelo estava internado no Hospital Regional e deveria passar em breve por uma cirurgia no coração. O sepultamento do músico será amanhã (11), a partir das 08h30, no no Cemitério Jardim das Palmeiras. 

O cantor era natural de Três Lagoas (MS) e começou na música observando o irmão tocar e o pai dançar catira. Ele iniciou a carreira musical em 1964. Nessa mesma época, formou dupla com Durvalino de Souza. Em seguida, a convite de seu irmão Alex, formaram o Trio Serenata (Alex, Queiróz e Cidinho Castelo), de onde surgiu a primeira gravação em disco vinil.

Na década de 80, fundou o grupo “Os Filhos do Pantanal”. Também formou a dupla Castelo e Mansão que ficou conhecida no Brasil com a composição “Garça Branca”.
Participou dos programas realizados pela TV Cultura de São Paulo (Viola, Minha Viola), de Moraes Sarmento e Inezita Barroso. Na década de 90 fundou o "Grupo Pantanal", composto por Castelo, Mansão, Joãozinho, Aldo e Germano. Na década de 2000, fundou o "Grupo Carandá".

Castelo também se apresentou no Japão (onde morou), Argentina, Paraguai, Bolívia e em vários estados do país. Juntamente com Nelsinho e Jatobá formou o “Trio Castelo”. A Fundação de Cultura expressou tristeza pela morte do ícone do Chamamé. “A FCMS presta condolências à toda família, amigos e à música sul matogrossense por esta perda”.