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Estelionatários se passam por juízes para aplicar golpes em MS

Golpistas se passam por magistrados e solicitam veículos e documentos para realizar supostas diligências sigilosas

Sexta-feira, 12 Dezembro de 2025 - 14:50 | Redação

Estelionatários se passam por juízes para aplicar golpes em MS — (Foto: Divulgação)

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), por meio da Coordenadoria Geral de Segurança Institucional, alerta prefeituras e demais órgãos públicos sobre novo golpe que vem sendo aplicado em municípios do interior do Estado. Estelionatários têm se passado por magistrados para solicitar veículos e documentos sob o pretexto de realizar supostas diligências sigilosas.

De acordo com os relatos recebidos, o golpista entra em contato por telefone com servidores públicos, geralmente se apresentando como juiz de direito. O falsário afirma necessitar de um carro não identificado para cumprir uma diligência urgente e confidencial e, para dar aparência de legitimidade à abordagem, exige que sejam enviadas fotos do veículo, cópias de documentos e informações do motorista, alegando que precisa saber quem fará o transporte. Os criminosos também determinam sigilo absoluto sobre o pedido, como forma de evitar qualquer checagem prévia.

O TJMS reforça que nenhum magistrado ou servidor do Poder Judiciário solicita veículos, dados pessoais ou documentos por telefone, tampouco realiza contatos informais para exigir sigilo absoluto. Qualquer comunicação oficial do Judiciário ocorre exclusivamente por meios institucionais, como ofícios, e-mails com domínio oficial ou sistemas próprios.

O Tribunal orienta que, diante de qualquer solicitação suspeita, o órgão público entre imediatamente em contato com a Direção do Foro da comarca para confirmar a veracidade da informação por meio dos telefones disponíveis na lista de ramais do TJMS. A checagem prévia é a principal forma de evitar que golpes como esse tenham sucesso.

O TJMS permanece à disposição das instituições públicas para esclarecimentos e destaca seu compromisso com a segurança, transparência e integridade das relações institucionais.

(Fonte: Assessoria de imprensa do TJMS)

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