Geral
Em Ouro Preto, ministro fala de imunização contra varíola dos macacos
Queiroga disse que nenhum país do mundo tem vacinação em massa
Domingo, 21 Agosto de 2022 - 11:32 | Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse neste sábado (20) que nenhum país do mundo tem ainda um planejamento para uma campanha de vacinação em massa contra a varíola dos macacos. Depois de participar, na cidade mineira de Ouro Preto, do Dia D da Campanha Nacional de Vacinação, Queiroga lembrou que ainda não há vacinas suficientes para atender a demanda mundial.
Apesar disso, ele lembrou que das 100 mil doses de imunizantes destinadas à América Latina pela Organização Pan-americana de Saúde (Opas), 50 mil serão destinadas ao Brasil, para imunizar profissionais que lidam com materiais contaminados de pessoas que necessitam fazer exames. Segundo o ministro, quando houver vacinas em maior quantidade será possível saber a eficácia do imunizante.
O ministro lembrou que, diferentemente da covid-19, que era uma doença nova, a varíola dos macacos é uma doença que é endêmica na África desde 1976. “Veja que já foram milhares de casos no mundo e não tem 10 óbitos fora da região onde a doença é endêmica. Aqui no Brasil um óbito foi registrado no estado de Minas Gerais, que não necessariamente foi causado pela doença em si, mas pela situação de gravidade que o indivíduo tinha”, destacou.
Campanha de informação - Para Queiroga, neste momento é importante informar a população sobre a doença. “Recentemente o Tribunal Superior Eleitoral autorizou a campanha que o Ministério da Saúde vai começar a veicular e vamos estruturar a nossa rede de laboratórios [para testagem]”, disse.
O ministro da Saúde lembrou que desde maio, quando foi identificado o primeiro caso da doença na Inglaterra, a pasta começou a estruturar um plano. “Hoje há oito laboratórios públicos do Brasil, que têm condições de fazer o diagnóstico. A iniciativa privada também já oferta esse diagnóstico”, disse.
Ele acrescentou ainda que, uma vez que o indivíduo tem a suspeita de ter contraído a doença, deve ficar isolado até que se confirme o diagnóstico: “se não for confirmado, volta ao convívio. Se o diagnóstico for confirmado, aí vai ficar isolado até a cura da doença, até que as feridas desaparecem totalmente, já que ainda é uma doença contagiosa”.
Outra informação que o ministro ressaltou é que, no momento, a maior parte dos indivíduos infectados são homens que fazem sexo com homens. “Essa informação não é pra estigmatizar, não é pra descriminar, é apenas pra dar um informe epidemiológico e proteger não só essas pessoas mas todos os outros”, explicou.
(Com informações de Agência Brasil)
Tudo Sobre:
mato-grosso-do-sul brasil planos-de-saude variola-dos-macacos monkeypox marcelo-queirogaÚltimas Notícias
- Reality show - 18:32 Confira o cronograma da primeira semana de A Fazenda 17
- Acidente aéreo - 18:00 Pecuarista morre em queda de aeronave
- Conferência - 17:50 ALEMS sedia abertura da 7ª Conferência dos Direitos Humanos na quinta
- Política - 17:17 Bolsonaro teve pré-síncope, vômitos e queda de pressão, diz defesa
- Maracaju - 17:00 Homem é preso após manter esposa em cárcere por medo da separação
- Política - 16:40 Jair Bolsonaro passa mal e é levado para hospital em Brasília
- Clima - 16:32 Defesa Civil alerta para calor e tempestades na primavera em Dourados
- Pet - 16:07 Veterinário Francisco propõe criação da Secretaria de Bem-Estar Animal
- Dourados - 15:48 Paciente depreda UPA e agride ciclista
- Campo Grande - 15:35 Audiência pública debate segurança nos bares do Centro nesta quarta-feira