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Com um dos menores índices de pobreza do Brasil, MS continua com grandes investimentos na área social
No índice de pobreza extrema, Mato Grosso do Sul recuou de 4,9% para 3,8%
Terça-feira, 21 Setembro de 2021 - 07:35 | Thays Schneider

Com o quinto menor índice de pobreza do Brasil, Mato Grosso do Sul continua recebendo grandes investimentos do governo do Estado na área social. O último programa lançado foi o “Mais Social”, que terá mais de R$ 260 milhões apenas neste ano e tem a missão de ajudar 100 mil famílias carentes.
O estudo desenvolvido pelo economista e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre) Daniel Duque, avaliou dados sobre o índice de pobreza nos 27 estados em relação ao primeiro trimestre de 2019 e janeiro de 2021. Mato Grosso do Sul saltou de 17,9% para 20,4%, sendo o 5° menor do País.
Das 27 unidades da federação, 24 estados tiveram aumento do índice de pobreza em função da pandemia do coronavírus e a instabilidade da economia. O pesquisador avalia que o período teve aumento de perda de renda e empregos no contexto geral do País. Já no índice de pobreza extrema, Mato Grosso do Sul recuou de 4,9% para 3,8%.
Diante desta situação da economia e crescimento da pobreza no Estado, o governador Reinaldo Azambuja fez sua parte ao ampliar os investimentos na área social, com a criação do programa “Mais Social”, que já começou a liberação de crédito às famílias carentes desde agosto.
Apoio às famílias carentes
Diante deste cenário causado pela pandemia e instabilidade na economia, o governo do Estado lançou, neste ano, o programa “Mais Social”, que dispõe de um cartão exclusivo aos beneficiados, com valor de R$ 200,00 por mês para compra de alimentos e produtos de higiene pessoal. Estão proibidas a aquisição de bebidas alcóolicas e produtos à base de tabaco, sob pena de exclusão do beneficiário do programa.
O novo programa ampliou a cobertura que já era feito pelo “Vale Renda”, que atendia 30 mil famílias, para estender o benefício e ajuda a até 100 mil famílias carentes. Ao todo o investimento será superior a R$ 260 milhões por ano. O programa tem caráter permanente e não vai expirar ao final da pandemia.
Conduzido pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), os beneficiários foram selecionados seguindo o banco de dados CadÚnico (Cadastro Único), do Governo Federal. O beneficiário deverá comprometer-se a cumprir as várias obrigações. Entre elas, frequentar curso de alfabetização de jovens e adultos, quando necessário, e participar de cursos profissionalizantes, de qualificação profissional.
Em agosto houve a liberação de crédito para os primeiros 10 mil beneficiários. “Um passo importante e muito significativo. Estamos avançando e principalmente dando segurança para as famílias em vulnerabilidade social de nosso Estado. Zelo com os recursos públicos e responsabilidade com quem precisa marcam o nosso trabalho diário”, destacou a titular da Sedhast, Elisa Cleia Nobre.
O governador Reinaldo Azambuja destacou que a ajuda é uma forma de dar dignidade para estas famílias carentes. “Com esses cartões, todos os meses vocês terão R$ 200 para completar a compra de alimentos, ou de material de higiene pessoal. Muitos nos questionaram do porquê de não darmos uma cesta básica em vez do cartão. E a resposta é: para dar mais dignidade às famílias”, destacou.
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