Geral
Campo Grande oferece atendimento especializado para vítimas de violência
No Brasil são registrados cerca de 35 mil casos de violência contra crianças e adolescentes todo ano
Quinta-feira, 06 Junho de 2024 - 13:51 | Laura Cação

Todos os anos, o Brasil registra cerca de 35 mil casos de violência contra crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde. No entanto, esse número pode ser bem maior, pois muitas vítimas têm medo de denunciar a violência sofrida. Com o objetivo de atender esse público, a Prefeitura de Campo Grande criou o Programa de Atendimento Especializado em Crianças e Adolescentes (PAESCA) vítimas de violência, suicídio e automutilação, que desde junho do ano passado está sob a responsabilidade da Coordenadoria de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
A psiquiatra Maria Letícia Nantes é a responsável técnica pelo Ambulatório de Saúde Mental do CEM, Centro de Especialidades Médicas, onde são realizados os atendimentos. “O PAESCA conta hoje com 9 psicólogos, 3 assistentes sociais, 1 psiquiatra e 2 médicos residentes em psiquiatria, além da equipe administrativa”, enumera.
Todos os sábados são oferecidas 104 vagas para o atendimento dos pacientes, entre retornos e primeiras consultas.
É preciso percorrer um caminho antes de entrar na lista. Os pais ou responsáveis legais devem procurar uma Unidade de Saúde (USF) para relatar o caso, e só depois disso a criança ou o adolescente passa por uma consulta. “Os profissionais que estão aptos a fazer esse encaminhamento são assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, médicos e terapeutas”, explica a responsável pelo Ambulatório de Saúde Mental.
Esse tipo de atendimento já trouxe resultados importantes, segundo Maria Letícia. “Temos percebido que o ambulatório proporciona um ambiente seguro para que esses pacientes possam se recuperar de experiências traumáticas e os ajuda a desenvolver habilidades e recursos para o enfrentamento”, completa.
SUS
Atualmente, o Ministério da Saúde considera que a violência e as tentativas de suicídio devem ser imediatamente notificadas, e cabe ao gestor da saúde garantir o cuidado emergencial, assim como os atendimentos de saúde, incluindo a assistência psicológica.
Todos os anos, o Ministério da Saúde divulga boletins com as notificações dos casos de violência contra menores no país. É importante notar que, no caso dos adolescentes, a maioria dos registros (31,8%) foi feita pela rede de saúde; em crianças, esse índice chega a 29,4%, ficando atrás apenas das notificações feitas pelos conselhos tutelares (34,7%).
Últimas Notícias
- Saúde - 18:09 Saúde abre consulta sobre inclusão da vacina meningo B no SUS
- Cartão Material Escolar - 17:49 Deputados aprovam cartão material escolar para alunos da rede municipal
- Câmara Municipal - 17:09 Saúde mental dos profissionais da saúde será debatida na segunda-feira
- Poder Judiciário - 16:52 Tribunal de Justiça cria novo regramento para gestão de precatórios
- Música - 16:18 Noite da Seresta retorna com show de Wanderléa e revitalização da Concha
- Oportunidades - 15:45 Abertas inscrições para cursos gratuitos de Manicure e Informática na Capital
- Oportunidades - 15:15 Prefeitura de Três Lagoas convoca 76 professores para as escolas da Reme
- Inclusão - 14:55 MPMS promove diálogo para ampliar inclusão de pessoas trans no mercado
- Profissionais de Administração - 14:17 Encontro de Administração na Capital debate o futuro do empreendedorismo
- Economia - 13:45 Contas públicas têm déficit de R$ 47,1 bilhões, segundo o Banco Central