• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

Geral

Cadeirante constrói a própria casa em Campo Grande

Devido a um acidente que sofreu quando ainda era criança, Acionildo teve as duas pernas amputadas

Sábado, 19 Dezembro de 2020 - 07:33 | Marina Romualdo


Cadeirante constrói a própria casa em Campo Grande
Cadeirante constrói a própria casa (Foto: Marco Miatelo)

Há um ano, Acionildo Ferreira da Silva de 32 anos de idade, que é deficiente físico e sua esposa, Regineide Pereira da Costa de 29, com mais dois filhos pequenos, vieram do município de Bom Jardim, do estado do Maranhão para Campo Grande (MS), tentar uma vida melhor. Acionildo tem as duas pernas amputadas por conta de um acidente que sofreu quando ainda era criança. O Jornal Diário Digital conversou com ele para saber mais detalhes.

"Meu pai era caseiro de uma fazenda no Maranhão e, eu e meu irmão vivíamos brincando. Neste dia, estávamos em uma roçadeira e eu cai, foi no momento exato em que ela passou por cima das minhas duas pernas. Com apenas 7 anos, tive que amputar. Mas, acredito que nada disso me atrapalhou até hoje", contou Acionildo.

Além disso, também relata sobre a situação que está passando no momento na Capital. "Quando chegamos aqui, a patroa da minha irmã, nos cedeu uma residência por um ano. Porém, em Abril deste ano, ela veio a falecer e agora estão pedindo a casa, temos que entregar tudo até no mês que vem. Consegui um terreno perto do bairro Los Angeles, que é uma área acomodada para construir a nossa casa. Com ajuda de um amigo, da minha esposa, minha irmã e meus filhos, o imóvel está quase pronto mas, ainda falta alguns materiais que não conseguimos comprar", expôs Acionildo.

Veja abaixo Acionildo em ação na construção do imóvel:

Em busca de vida melhor, com qualidade na saúde e melhorias no estudo para os pequenos, atualmente, a família enfrenta a falta de dinheiro para terminar a casa nova. O bom jardinense disse que mesmo com a aposentadoria que ganha e com o serviço da esposa como auxiliar de serviços gerais, eles precisam de doações como: afiação elétrica, tubo de esgoto, materiais para o banheiro e entre outros.

Durante a entrevista, ao lado do pai, a filha Maria Eduarda de 8 anos de idade, disse que está ansiosa para mudar. "Eu ajudo meu pai a carregar massa, tijolo, farro a casa. Estou muito feliz que vou mudar, pois, vou poder trazer meus irmãos que moram no Mato Grosso (MT) e chamar minha melhor amiga para dormir no meu quarto".

Caso alguém esteja interessado em ajudar a família ou saber mais informações sobre eles, basta entrar em contato por meio do telefone (67) 99193-9713.

SIGA-NOS NO Google News