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Asma: entenda a doença que afeta 20 milhões de brasileiros
Sexta-feira, 26 Abril de 2019 - 18:19 | Redação
Doença crônica muito comum entre crianças, a asma também afeta jovens e adultos de todas as idades. Junto à rinite alérgica e à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), são as enfermidades respiratórias que mais acometem a população brasileira. Pelo menos 300 milhões de pessoas no mundo têm asma, e, no Brasil, pelo menos 20 milhões de pessoas sofrem com a doença, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Conforme levantamento realizado no estudo The global burden of asthma: executive summary of the GINA Dissemination Committee Report, a prevalência da doença aumenta em 50% a cada década. Estima-se que, até o ano de 2025, o número de portadores da condição chegue a 400 milhões de pessoas no mundo.
Tratamento pode devolver a qualidade de vida ao paciente 1 a cada 250 mortes no mundo é causada pela asma, e muitos destes óbitos estão relacionados à falta de tratamento adequado. Infelizmente, 5 a 8% dos doentes, mesmo com tratamento adequado, não conseguem controlar o quadro, conforme estudo publicado no White Book on Allergy. A doença tem um grande potencial incapacitante, podendo interferir seriamente na qualidade de vida do paciente.
Os principais sintomas são chiado, dificuldade de respirar, tosse seca, respiração curta e rápida e aperto no peito, e podem piorar significativamente no período noturno e nas primeiras horas do dia, ou após a exposição à alérgenos ou prática de exercícios físicos. Mudanças climáticas e poluição ambiental também interferem bastante no quadro.
A asma não tem cura. Por esse motivo, o tratamento deve ser levado a sério pelo paciente, que pode controlar e até mesmo fazer desaparecer os sintomas seguindo a orientação do pneumologista. O acompanhamento médico deve ser realizado frequentemente, para avaliação da condição clínica e ajuste dos medicamentos caso seja necessário.
Quando ocorre uma crise, é preciso buscar ajuda médica o mais rápido possível. Uso de medicamentos orais, intravenosos e administração de inalação são algumas das práticas mais comuns para controle do quadro. Além disso, os cuidados devem ser constantes, com a realização de fisioterapia domiciliar ou em clínicas, conforme orientação médica.
O médico diagnosticará o grau da asma no paciente, que pode ir do nível mais brando, com sintomas bastante leves e pausas longas entre uma crise e outra, até o mais grave, com sintomas persistentes durante o dia e piora durante a noite. Aos primeiros sinais de falta de ar ou chiado, procure o médico para diagnóstico e correto tratamento da doença.
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