Geral
Alunos e professores pedem mudança na banca responsável pelo vestibular
Movimento teve início após o exame nas redes sociais com o uso da #MUDAFAPEC usada por alunos e professores
Terça-feira, 05 Dezembro de 2023 - 14:32 | Keyla Santos

O Vestibular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) realizado no domingo, 3 de Dezembro, é alvo de reclamações. A prova foi elaborada FAPEC (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura). Após o exame, alunos e professores a postaram hashtag “Mudafapec” na redes sociais para repudiar erros que, segundo eles, seriam recorrentes nos vestibulares.
O professor de cursinho a 25 anos, Ale Jamil é sócio-proprietário do Singular Cursos. Ele comenta sobre a falta de correção nas perguntas e o descaso com os alunos que passam o ano todo se preparando para a prova. “ As questões são mal elaboradas, parece que elas não passaram por uma revisão, elas apresentam erros de digitação, respostas dúbias, algumas sem gabarito, então é uma prova bem complicada, por exemplo, ela apresenta erros em todas as áreas de conhecimento, matemática, ciências da natureza, linguagens e ciências humanas, e a correção da redação todo ano ela é um problema”, explicou

Maria Fernanda de 19 anos, prestou vestibular para medicina e conta como foi sua experiencia na prova. “ Eu tenho experiência com os vestibulares da FAPEC há pouco mais de três anos. Esse ano especificadamente, dia 26 de dezembro foi a minha prova da UEMS e ela aconteceu lá no complexo multiuso dentro da UFMS. Nesse dia teve uma chuva muito forte e na minha sala de prova a placa do teto caiu na mesa de uma aluna no meio da prova e nós tivemos que continuar a prova como se nada tivesse acontecido. Salas estavam sendo alagadas por goteira, o corredor inteiro na hora de ir para o banheiro estava encharcado. ” Relatou
Maria ainda conta que nos três anos em que prestou o vestibular houve erros de digitação, de formatação e questões anuladas e explica como isso acaba frustrando o aluno que passa o ano todo estudando. “ Nós alunos. Principalmente do cursinho, passamos o ano inteiro focados no vestibular estudando manhã, tarde e noite todos os dias para chegar na prova e terem questões erradas, questões anuladas, fazendo descaso com o nosso esforço, que é muito.” Concluiu
O professor Rui Medeiros, da aulas de Química a 15 anos em cursinhos Pré-vestibular e descreve a situação como “Lamentável e vergonhoso” e fala que a melhor opção seria a UFMS criar sua própria banca. “ A equipe que faz a prova da FAPEC é amadora. Você percebe pelo nível das questões. Eles não têm criatividade e eles têm muitos erros. Então a melhor decisão que poderia fazer é a UFMS e a UEMS, simplesmente abandonar a FAPEC, começa do zero, né, ou cria uma comissão própria para elaboração de provas, igual já era, antigamente. ” Comentou
A FAPEC (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura) publicou uma nota em suas redes sociais dizendo que “ Desde a concepção do conteúdo programático contido em editais publicados pela Fundação, até a impressão de suas provas e aplicação, todo seu corpo de trabalhadores é composto por profissionais capacitados. Neste sentido, buscaremos, por meio de melhorias internas, entender e atender aos apelos da sociedade. Não é de interesse da Fundação que os candidatos se sintam prejudicados.”
Confira a galeria de imagens:
Últimas Notícias
- MPT-MS - 19:09 Chapadão do Sul condenado por negligência com segurança do trabalho
- Iguatemi - 18:32 Quatro pessoas presas por furto de caminhão no Paraná
- Justiça - 18:00 Ministro pede explicações sobre escolta de Bolsonaro ao hospital
- MPMS - 17:42 Justiça suspende obras no entorno do Parque dos Poderes na Capital
- UFGD - 17:30 FIT 2025: UFGD disponibiliza catálogo com programação dos espetáculos
- Saúde - 17:13 Lula lembra covid e diz que saúde não tem esquerda ou direita
- Aral Moreira - 16:58 Dupla presa por transportar maconha com destino ao interior de SP
- Ditadura - 16:52 Brasil agradece Argentina por identificar pianista vítima da ditadura
- Mega-Sena - 16:10 Mega-sena acumula e prêmio chega a R$ 25 milhões para a próxima terça
- Educação - 15:52 Inteligência artificial ameaça aprendizado da escrita, alerta autor