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A volta do maestro
Quarta-feira, 26 Fevereiro de 2020 - 09:12 | Redação
Após 22 anos sem colocar os dez dedos em um piano, em razão de uma doença muscular, o maestro João Carlos Martins surpreendeu o público no início deste ano ao aparecer utilizando uma luva biônica criada especialmente para ele. A prótese desenhada por um designer devolveu ao maestro o movimento dos dedos e permitiu que ele voltasse aos palcos como pianista. Com o objetivo de angariar fundos para o setor da Oncologia, a Santa Casa de Campo Grande realiza no dia 20 de março, às 19h, no Diamond Hall, um concerto solidário com João Carlos Martins, que também vai contar ao público sua história de superação.
Um dos maiores pianistas do mundo e apontado como o maior intérprete de Bach, João Carlos Martins é referência na música e também pela história de vida. Sua relação com a arte teve início aos 8 anos de idade, quando passou a estudar piano. Neste mesmo ano venceu o concurso da Sociedade Bach de São Paulo. Ainda jovem, despertou a atenção de toda a crítica musical brasileira com suas performances únicas, pela intensidade com que eram interpretadas. Aos 18 anos foi o único escolhido no Festival Casals, entre candidatos das três Américas, a dar o Recital Prêmio em Washington. A apresentação bem-sucedida o levou ao Carnegie Hall, de New York, e a partir de então, passou a tocar com as maiores orquestras americanas.
Em suas apresentações, ele retrata toda a sua vida artística, passando pelo início de sua carreira no piano até o problema com as mãos, o que motivou o fim de sua carreira como pianista e o início na carreira de maestro. Ele fala sobre a superação desses momentos difíceis da sua vida e a importância da resiliência, na arte de se reinventar. “Com essa nova oportunidade, estou começando a estudar como se fosse um menino de oito anos de idade, aos 80 anos. Estou mostrando que todo mundo pode ter objetivos na vida, não importa a idade”, diz.
Concerto solidário
Nos últimos anos o Serviço de Oncologia da Santa Casa de Campo Grande vem registrando um grande crescimento no número de pacientes, saindo da média de 330 em 2016 para 1,5 mil, atualmente, e o apoio da iniciativa privada e da população são fundamentais para manter esse atendimento.
O novo setor de Oncologia da Santa Casa da Capital foi inaugurado em novembro do ano passado, com um espaço físico moderno e novas tecnologias. O setor oferece, além das cirurgias, a quimioterapia, mas precisa de equipamento para radioterapia, tratamento necessário em grande parte dos casos. O mais urgente no momento é o acelerador linear, que tem um custo entre R$ 6 milhões e R$ 6,5 milhões.
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