• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

Geral

11,4 milhões de toneladas

Sábado, 17 Agosto de 2019 - 07:01 | Redação


A área destinada à segunda safra do milho de Mato Grosso do Sul em 2019 terá aumento recorde de 19,18%, chegando a 2.173 milhões de hectares. Superando a média histórica cerca de 6% a cada ciclo. Com uma expectativa de chegar a 11,475 milhões de toneladas a produção de milho também deve atingir novo recorde. Esta constatação tem como base o levantamento do Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (Siga MS), “O levantamento das safras passadas, junto aos investimentos dos agricultores e expectativa de comportamento do clima, nos levaram a crer em uma safra robusta, mas não na casa dos 11 milhões de toneladas”, revela o presidente da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul), Juliano Schmaedecke.

Com base no relatório do Siga MS a área colhida de milho acompanhada pelo Projeto SIGA MS alcançou 78,9%, o equivalente a 1,713 milhão de hectares. A região Norte está com a colheita mais avançada, com média de 97%, enquanto a região Centro soma 79,7% e a região Sul com 75,9% de média. Na soma o percentual de área colhida no estado, na segunda safra de milho, está cerca de 25,6% superior ao mesmo período do ciclo passado.

Segundo a as expectativas iniciais eram otimistas, mas não tão expressiva. “Estamos surpresos com o andamento da safra, apresentada pela equipe do Siga. Conseguimos averiguar o mínimo impacto climático, altas produtividades em algumas fazendas, além de áreas que antes eram ocupadas por outras culturas, que deram espaço para o milho”, completa.

Os técnicos do Siga MS também revisaram a previsão da produtividade. A projeção inicial estimava cerca de 83 sacas por hectare, e a atual ainda é mantida em 88 sacas, um aumento 6% no potencial esperado de produtividade de grão. “As projeções precisam levar em conta a eficiência da pesquisa desenvolvida em Mato Grosso do Sul. As fundações desenvolvem um trabalho exemplar, capaz de verificar a aptidão do solo de cada região do Estado, para cada uma das cultivares. Isso somado ao trabalho do agricultor, e clima propício, tende estimular recordes a cada safra”, pontua Schmaedecke.

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