Irmãs, médica e policial são presas acusadas de matar mãe na fronteira

As irmãs Lorena Beatriz Verón Giménez, de 25 anos, policial da Delegacia Regional de Identificação do Paraguai, e Laura Verón Giménez, médica obstetra do Hospital Regional de Carapeguá, foram presas nesta semana acusadas de matar a própria mãe, Limpia Concepción Gimenéz, de 73 anos. A idosa foi espancada e morreu na última sexta-feira, 8 de julho.

Informações policiais são de que vizinhos confirmaram as agressões e apontaram as irmãs como autoras do crime. O ABC Color aponta, ainda, que as testemunhas foram até a delegacia ao saberem da morte e relataram ter escutado gritos de socorro no dia em que Limpia deu entrada no no Hospital Regional do Paraguai com sinais de espancamento pelo corpo todo, inclusive na cabeça.

Conforme os vizinhos, as irmãs agrediram a mãe com paulada na cabeça, além de a jogarem no chão diversas vezes. Os populares tentaram socorrer a vítima, porém Laura os pediu para não se envolverem no crime, descreve o site de notícias do Paraguai.

A idosa não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na sexta-feira. O hospital apontou a causa da morte como infarto, uma vez que as filhas contaram que a mãe caiu e bateu a cabeça. Após as denúncias, o promotor paraguaio Alfredo Ramos Manzur interrompeu o velório de Limpia e ordenou que o corpo fosse encaminhado ao necrotério judicial do Paraguai.

Exame preliminar ressaltou ferimento, provavelmente ocasionado por objeto perfurante, do lado direito do rosto e hematomas pelo corpo. As irmãs foram presas pela Polícia Nacional, que segue em investigação do crime, e seguirão privadas de liberdade até o final das apurações. 

A Polícia Nacional, em conjunto com o Ministério Público, realizaram buscas pela casa e encontraram roupas com manchas de sangue, vidros quebrados e mais objetos que possam indicar o crime.