Esportes
Ministério Público nega pedido de redução de pena de Robinho
Advogados do ex-jogador queriam que o crime de estupro coletivo fosse considerado ‘comum’, ao invés de ‘hediondo’
Domingo, 19 Maio de 2024 - 16:12 | Do Portal R7

O Ministério Público de São Paulo se manifestou contra um pedido da defesa do ex-jogador Robinho ao Tribunal de Justiça, para que o crime de estupro coletivo, cometido pelo ex-atleta na Itália em 2013, fosse considerado “comum” ao invés de “hediondo”.
A equipe jurídica do ex-jogador e alegou, nas palavras do advogado, que “a pena seja cumprida exatamente como ela veio da Itália”. Desse modo, o tempo de pena a ser pago continua o mesmo, mas é possível reduzir o cumprimento da pena em regime fechado.
Segundo o representante, o réu foi condenado, em última instância, pela Corte de Cassação da Itália pelo crime de estupro coletivo, previsto no art. 609-bis do Código Penal Italiano, com pena de nove anos de reclusão.
O MP-SP informou que a solicitação da defesa ainda pende de decisão judicial. O advogado de Robinho, Mario Rossi, afirmou à reportagem que, se a juíza responsável discordar do pedido, a defesa vai recorrer.
Robson de Souza, o Robinho, foi condenado pela Justiça italiana em 2017, com sentença transitada em julgado em janeiro de 2022.
Como o jogador voltou ao Brasil antes do término do processo, a Itália requereu ao Brasil a homologação da sentença e a transferência da execução da pena, com base no Tratado de Extradição firmado entre Brasil e Itália
Em 20 de março deste ano, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a sentença da Itália que condenou o ex-jogador.
No dia seguinte, em 21 de março, Robinho foi preso em Santos, no litoral sul paulista, para cumprir a pena por estupro coletivo.
Em abril deste ano, a defesa do ex-atleta já tinha solicitado ao STJ que pena fosse reduzida para seis anos de prisão. À ocasião, os advogados de Robinho alegaram que a condenação por estupro deveria seguir o que determina o Código Penal brasileiro.
O ex-jogador está preso em Tremembé (SP). No primeiro dia de abril de 2024, ele foi transferido para uma cela comum após o fim do período de isolamento. Ele divide a cela com outro preso, mas permaneceu isolado em uma cela por 20 dias, como forma de adaptação. Robinho poderá receber a visita de familiares nos dias e períodos estabelecidos e realizar atividades comuns para a população carcerária, como banho de sol e práticas de reintegração.
(Com informações do Portal R7)
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