Suinocultores de MS debatem critérios de sustentabilidade para a cadeia

Produtores rurais de Mato Grosso do Sul, que se dedicam à criação de suínos, reuniram-se em Dourados nesta semana, a fim de debater o PAS - Programa Asumas Sustentabilidade, que cria critérios e direcionamentos para as ações sustentáveis na cadeia suinícola. O evento é uma promoção da Asumas – Associação Sul-matogrossense de Suinocultores, pela Embrapa Agropecuária Oeste, Sebrae e Governo do Estado de MS, por meio da Semadesc.

“Aqui tivemos uma grande tarefa: Desenharmos os próximos passos da suinocultura estadual. A partir do que foi apontado em cada mesa, em cada sala de discussão, serão apresentados critérios, que vão ditar o desempenho da atividade no futuro. Discutimos também estratégias e ações práticas, que vão gerar, em breve, um checklist para cada propriedade do estado. Com isso, além de contribuir com a gestão, vamos metrificar cada passo sustentável da suinocultura”, explica o presidente da Asumas, Milton Bigatão.

O secretário executivo da Semadesc, Rogério Beretta, enalteceu o papel da Asumas nesse trabalho de avaliar o desempenho sustentável da atividade e sinalizou que essa atividade pode contribuir para maior rentabilidade do setor. “Esse conjunto de instituições que estão aqui hoje, debatendo o Programa Asumas de Sustentabilidade, são de vital importância para o Estado. Iniciativas como esta faz com que o setor produtivo fique harmonizado, em aspectos de sustentabilidade, e com mecanismo de desenvolvimento do setor produtivo, com mínimo de impacto ambiental. Essa ação já contribuirá com a busca por alternativas de remuneração por serviços ambientais, a partir do desenvolvimento de novas técnicas de destinação de resíduos”, explica Beretta, ao completar que a ação vai ao encontro do projeto de MS, de se tornar carbono neutro até 2030.

Além de suinocultores, foram convidados representantes de outras cadeias produtivas, com a intenção de que contribuam com suas diferentes realidades. Entre os convidados para o debate, o diretor executivo da Associação Novilho Precoce MS, Alexandre Guimarães. “Essa interação entre as associações, junto às demais entidades, é de suma importância, e quem ganha com isso é a gente. Aqui está sendo desenvolvido um novo protocolo de sustentabilidade, e nós, produtores rurais, já fazemos a nossa lição de casa, mas precisamos mostrar isso. Esses protocolos vêm para mostrar essa eficiência do produtor, não somente na parte produtiva, mas também na parte da sustentabilidade”, finalizou.