Dados do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) mostram que foram distribuídos R$ 509 milhões em direitos autorais de execução pública a 210 mil autores, intérpretes, músicos, editoras, produtores fonográficos e associações de música.
Houve também crescimento de 27% na comparação com a distribuição feita em igual período do ano passado, quando foram pagos R$ 399 milhões a 185 mil titulares.
O segmento de direitos autorais de música ao vivo foi o que teve maior crescimento, 100,6%, seguido por streaming de áudio (91,8%) e streaming de vídeo (79,6%). Após a pandemia do covid-19, que afetou os shows, o setor cresceu 65,5% no primeiro semestre de 2022, arrecadando valor equiparado ao mesmo período de 2019.
A instituição prevê que haverá um recorde de arrecadação e distribuição neste ano. Um dos fatores que contribui para a meta é a digitalização de processos, que integra as cinco áreas estruturais do Ecad (administrativo/financeiro, arrecadação, distribuição, gestão de pessoas e relacionamento e tecnologia da informação).
Além da identificação da música nacional, o Ecad também identifica as músicas estrangeiras tocadas no Brasil e envia os direitos para o exterior. Da mesma forma, as associações estrangeiros identificam as músicas tocadas em seus mercados e, no caso de execução de música brasileira, enviam os direitos para o país.
(Com informações de Agência Brasil)