Economia
CDL propõe revisar benefícios sociais da Capital para suprir vagas de trabalho
Dirigente defende uma reanálise das pessoas contempladas para que voltem a trabalhar
Segunda-feira, 09 Dezembro de 2024 - 12:10 | Redação
A CDL Campo Grande que representa os lojistas da Capital tem defendido uma medida considerada polêmica para suprir a carência de mão de obra na cidade. A entidade sugere que a revisão de benefícios sociais que são pagos às famílias da Capital. O setor do comércio tem cerca de 3 mil vagas de trabalho disponíveis, mas encontra trabalhadores.
“É necessário fazer uma grande revisão, fazer uma reanálise de todas as pessoas que são contempladas para que essas pessoas possam voltar para o mercado de trabalho, que tem inúmeras oportunidades para oferecer”, enfatizou o presidente da entidade, Adelaido Vila.
Por outro lado, há quem argumente que o apagão de mão de obra seja, na verdade, resultado dos baixos salários e falta de incentivos profissionais aos trabalhadores. Não é somente o comércio que passa dificuldades em contratar. Os industriais reclamam do mesmo problema.
Recentemente, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, apresentou uma sugestão para problema em evento nacional realizado em Brasília. "Trouxemos números ao ministro e propusemos ações que podem ajudar a combater esse problema. Esperamos conquistar junto ao Ministério do Trabalho a garantia de que o trabalhador que recebe benefícios sociais não irá perder o auxílio se tiver emprego com carteira assinada", defendeu o presidente da Fiems.
A tabela abaixo reproduz um levantamento divulgado pela CDL-CG. O gráfico mostra como está divida a população de Campo Grande.
A CDL vê como grande desafio em Campo Grande, a ausência de pessoas prontas para trabalhar, seja de conhecimento tanto de disposição. “Cabe lembrar que o benefício é pago pelo governo, mas é gerado pela classe trabalhadora. Então, quem produz esse dinheiro é a classe trabalhadora através dos impostos, dos recolhimentos que são feitos. É muito sério o estudo porque isso leva ao encarecimento da vida, de todos os brasileiros, aqui em Campo Grande não é diferente”, pontuou.
Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Social, 149,3 mil pessoas da Capital ainda recebem o Bolsa Família. A quantidade de pessoas acaba competindo com o mercado de trabalho.
Em relação ao total de pessoas inscritas no CadÚnico (Cadastro Único) são 403,4 mil. A estimativa de pessoas em situação de pobreza é de 137,2 mil; e de baixa renda é de 111,9 mil.
Levantamento feito pela CDL Campo Grande mostra que na Capital são 496 mil pessoas economicamente ativa. Deste total, 84 mil são empregados do setor público; 140 mil do setor de serviços; 62 mil no comércio; 42 mil da indústria e construção; e 5,5 mil da agropecuária.
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