Política
Dino nega pedido para rever parte de decisão que liberou emendas
Ministro argumenta que sua decisão segue a Constituição
Quarta-feira, 11 Dezembro de 2024 - 17:54 | Agência Brasil

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira (9) o recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) para reconsiderar parcialmente a decisão que liberou o pagamento de emendas parlamentares.
No dia 2 de dezembro, Dino decidiu que as emendas, que estavam suspensas desde agosto, estão liberadas para pagamento, mas devem seguir critérios de transparência e rastreabilidade.
Em seguida, AGU pediu a reforma dos pontos da liminar que tratam da aprovação de um plano de trabalho para liberação das emendas, a identificação nominal dos parlamentares solicitantes e o ponto que trata do crescimento do volume total de emendas para 2025.
Na decisão, Flávio Dino disse que "não há o que reconsiderar". O ministro ressaltou que sua decisão, que foi referendada, por unanimidade, pelo plenário da Corte, deriva da Constituição, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e da Lei Complementar 210/2024, aprovada pelo Congresso para tratar da liberação das emendas.
"E todo esse processo legislativo é transparente e rastreável, em face dos excelentes sites mantidos pelas casas parlamentares. Por que, no caso da Lei Orçamentária, seria diferente? Não há base constitucional, legal ou lógica para que, exatamente em se tratando da aplicação do dinheiro público, haja um inusitado procedimento de ocultação", justificou Dino.
Entenda - Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP8 e RP9 eram inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.
No entanto, o PSOL, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continuava em descumprimento.
Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução do caso.
Em agosto deste ano, Dino determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) auditasse os repasses dos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.
Últimas Notícias
- Campo Grande - 19:05 Orientação para organizadores de eventos na Capital
- Infraestrutura - 18:33 Três Lagoas reforça limpeza de bueiros para prevenir enchentes
- Pedro Gomes - 18:07 Homem descumpre medida protetiva em favor de jovem e é preso
- Saúde - 17:52 Bosque dos Ipês promove ação do Outubro Rosa com exames gratuitos
- Saúde - 17:35 STF forma maioria contra atuação de enfermeiros em aborto legal
- Campo Grande - 17:17 Vídeo: Suspeito é preso após tentativa de furto à joalheria
- Segurança - 17:00 Câmara realiza sessão solene em homenagem ao Dia do Guarda Municipal
- Saúde - 16:45 AVC mata uma pessoa a cada seis minutos no Brasil
- Violência contra a mulher - 16:24 Quatro agressores de mulheres são presos em Três Lagoas
- Economia - 16:05 Concessionária Energisa lança Plano Fixo para conta de luz em MS