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Polícia

Suspeitos de participar de assassinato de casal na BR-262 são presos

Priscila Gonçalves de Alves e Pedro Vilha Alta Torres foram encontrados esquartejados e queimados

Quarta-feira, 24 Novembro de 2021 - 15:34 | Marina Romualdo


Suspeitos de participar de assassinato de casal na BR-262 são presos
Priscila Gonçalves e o marido Pedro Vilha Alta Torres foram esquartejados e carbonizados (Foto: Reprodução/Rede Social)

A Polícia Civil através da Delegacia de Homicídios (DEH) cumpriu mandados de prisão e fez buscas domiciliares em investigação de homicídio do casal, Priscila Gonçalves de Alves de 38 anos e Pedro Vilha Alta Torres de 45, encontrados carbonizados às margens da BR-262, no Jardim Noroeste, em Campo Grande (MS).

Conforme o delegado Carlos Delano, as diligências ocorreram na manhã desta quarta-feira, 24 de Novembro. Foram realizados dois mandados de prisão temporária com prazo de 30 dias, de um rapaz de 18 anos e de uma mulher de 34.

A operação realizou cinco buscas com autorização judicial em cinco imóveis, no Jardim Panorama na Capital.

De acordo com Carlos, a ação busca produzir provas para a elucidação do crime, sua dinâmica, e evidenciação de autoria. Novos atos investigatórios serão praticados com a mesma finalidade nos próximos dias.

A DEH teve o apoio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) e do GARRAS.

Suspeitos de participar de assassinato de casal na BR-262 são presos
Corpo é encontrado em meio a mata queimada
(Foto: Thays Schineider)

O caso – Na manhã do dia 16 de Agosto, um motorista que passava pela rodovia BR-262, saída para Três Lagoas (MS), e viu o corpo carbonizado e acionou a polícia. As investigações apontam que o incêndio foi criminoso. Porém, não foi identificado o ponto onde ele começou.

A mulher identificada, é Priscila Gonçalves de Alves de 38 anos, e o homem é Pedro Vilha Alta Torres de 45 anos.

Os dois eram usuários de drogas e tinha problemas com traficantes da região. O casal tinha duas filhas e um relacionamento conturbado por conta do vício, segundo relatos.

Delegado Carlo Delano titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), dá detalhes sobre a investigação e afirma que forma como os corpos foram deixados, é forma como age facção criminosa. "Ela era casada e é possível que o cadáver masculino seja de seu marido, mas para concluir de maneira firme dependemos de confirmação técnica", afirma.

O caso segue em investigação para identificar a autoria do crime.

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