Polícia
Secretaria de Segurança vai investigar conduta de guarda preso após acidente
Guarda Municipal de 32 anos foi preso por homicídio culposo e omissão de socorro
Sexta-feira, 25 Setembro de 2020 - 17:15 | Redação

Foi preso o motorista do carro que teria provocado um acidente que causou a morte do militar do Exército Fernando Pereira da Silva Filho, 20 anos, na manhã desta sexta-feira (25), no Bairro Estrela do Sul, em Campo Grande. Adriano Ferreira da Silva, 32 anos, é guarda civil metropolitano (GCM) e está sob custódia da corporação até o flagrante ser avaliado pela justiça.
A SESDES (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) de Campo Grande informou que vai abrir um procedimento administrativo disciplinar para apuração da conduta do guarda. Por enquanto, até audiência de custódia, ele segue preso na base principal da GCM (Guarda Civil Metropolitana). Segundo o secretário Valério Azambuja, o servidor não tinha histórico indisciplinar registrado na correria anteriormente e estava no local do acidente para ajudar o tio dele a fazer o reboque de um caminhão.
Uma testemunha que presenciou a colisão, afirmou à polícia que o veículo Celta prata, conduzido pelo guarda municipal estava estacionado na Avenida Prefeito Heráclito Diniz de Figueiredo, e atrás dele o caminhão. No mesmo sentido bairro/centro, o militar do Exército, seguia com uma motocicleta Honda Titan vermelha, quando houve a batida.

O acidente teria sido provocado pelo condutor do Celta que, ao sair, tentou fazer uma conversão para retornar no sentido oposto da avenida, quando foi atingido na lateral por Fernando que não conseguiu frear a moto. Há suspeita de que ele estivesse em alta velocidade.
A testemunha que seguia logo atrás da vítima fatal acionou o socorro. Mas o guarda municipal não aguardou.
“Ele atordoado, com escoriações pelo corpo deixou o veículo, começou a aglomerar pessoas no local e ficou assustado. Um amigo dele acabou passando por ali e o levou para atendimento médico na Clínica Campo Grande para os primeiros socorros”, explicou o secretário de segurança.

Adriano Ferreira foi localizado pelos colegas da corporação e esteve na delegacia para prestar depoimento. Ele vai responder por homicídio culposo na direção de veículo, com aumento de pena por deixar de prestar socorro à vítima.
Sobre o guarda não ter permanecido no local do acidente, Azambuja considerou que “não foi correto, ainda mais para um servidor que conhece as normas, mas no calor do acidente, com todos os eventos que aconteceram ali e também o servidor abalado, ele deixou o local e, agora, vai responder por este procedimento”.

No carro do guarda, a perícia encontrou uma lata de cerveja vazia. Após a prisão, o condutor negou que havia ingerido bebida alcoólica antes do acidente.
“No hospital, ele fez um teste de alcoolemia, por coleta de sangue, e deu negativo. Não procede a informação de que ele estava embriagado”, defendeu Valério Azambuja.
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