Polícia
'PX', o ex-policial militar é preso durante operação do Gaeco no Paraná
Investigação apura desde 2023, a organização criminosa por corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados ao Detran-PR
Terça-feira, 11 Junho de 2024 - 17:25 | Marina Romualdo

O ex-capitão da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto Teixeira Xavier, mais conhecido como "PX" foi preso em flagrante durante a Operação Money Poup que foi deflagrada pelo Gaeco no Paraná. "PX" é pai do estudante de Direito, Matheus Coutinho Xavier, morto por uma organização criminosa no dia 09 de abril de 2019, em Campo Grande.
Conforme o Ministério Público do Paraná (MPPR), na ação havia o cumprimento de 37 mandados de busca e apreensão, monitorações eletrônicas, recolhimentos domiciliares, proibições de acesso e frequência a determinados lugares e proibições de contato com pessoas determinadas.
A operação investiga possíveis crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento público e lavagem de bens, direitos e valores relacionados à 86ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), com sede em Sarandi. Desta maneira, as ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal de Sarandi e cumpridas em endereços relacionados aos investigados em Sarandi, Maringá e Santa Fé.

Sendo assim, o chefe e um servidor público da Ciretran e, além do assessor de um vereador de Maringá, foram afastados cautelarmente de suas funções públicas por conta do aparente envolvimento nos fatos. Já "PX" se mudou para o Paraná após a morte do filho e trabalhava atualmente como despachante. Ele inicialmente era alvo apenas de mandados de busca e apreensão, mas acabou sendo preso por ter de forma ilegal munições e carregadores de arma. Ele foi detido e usará tornozeleira eletrônica.
Vale destacar que o Gaeco de Maringá iniciou a investigação no início de março de 2023, pois, recebeu informações sobre um esquema de venda de informações privilegiadas por parte de servidores do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) em favor de determinado despachante. O avanço da apuração identificou empresas, uma delas identificada como Poup Tempo que era de "PX" e as pessoas físicas que seriam beneficiárias do esquema.
Relembre o caso – O estudante, Matheus Coutinho, foi executado em 2019 com fuzil calibre 762 na rua Antônio Vendas, no Jardim Bela Vista, em Campo Grande.
A execução de Matheus, na verdade, foi organizada no intuito de matar Paulo Xavier, um ex-funcionário de Jamil Name. A denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul que o pai do jovem deixou de prestar serviços à família Name e passou a atender um advogado rival. Jamilzinho e o pai, então, sentiram-se traídos pelo trabalhador e orquestraram o plano de matá-lo.
Na ação, estão envolvidos os Name, como mandantes; Vladenilson Daniel Olmedo e Marcelo Rios, identificados como “gerentes” da organização criminosa, que recebiam as ordens dos Name e repassavam aos demais envolvidos; José Moreira Freires e Juanil Miranda Lima, os pistoleiros; e Eurico dos Santos Mota, acusado de levantar as informações da localização do alvo.

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