• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

Polícia

Polícia usa cães farejadores em busca de mais ossadas em suposto cemitério clandestino

No local, foram encontrados um tênis e uma borracha que pode ter sido usada para amarrar as vítimas

Segunda-feira, 05 Julho de 2021 - 17:17 | Redação


Polícia usa cães farejadores em busca de mais ossadas em suposto cemitério clandestino
Cães farejadores do Corpp de Bombeiros entraram em ação (Foto: Bruno Barros)

A Polícia Civil passou a tarde desta segunda-feira, 5 de Julho, vasculhando área de mata próximo ao córrego do Bairro Santo Eugênio, em Campo Grande (MS), em busca de mais ossadas humanas no local que seria, segundo denúncias, um cemitério clandestino. Cães farejadores dos bombeiros ajudaram no trabalho.

Pela manhã, após denúncias, a Polícia Civil localizou uma ossada humana. Sabe-se que trata-se de um adulto, mas o sexo e identidade ainda serão apurados. No período da tarde, mais ossos foram localizados e podem ser de um segundo corpo humano.

Contudo, a polícia é cautelosa e aguarda os exames para confirmações. Conforme o delegado Carlos Delano, da Delegacia de Homicídios (DEH), em caso de necessidade, serão usados outros métodos — os mesmos usados pelo perito criminal no caso Nando em 2016.

Nando é o apelido de Luiz Alves Martins Filho que está preso por vários assassinatos na periferia de Campo Grande. Ele e seus comparsas sepultavam os corpos das vítimas em uma área de mata no Jardim Veraneio. Foram realizadas várias escavações no local para encontrar as ossadas.

Segundo o delegado, as ossadas foram encontradas aproximadamente 80 a 100 metros do córrego. Para a polícia, a ossada é de vítima de homicídio por dívidas com facções criminosas.

"No local, um tênis e uma borracha foram encontrados. O objeto pode ser sido usado para amarrar as pessoas no momento do homicídio", ressaltou Carlos.

Os trabalhos no local terão continuidade.

Vizinhos - A equipe do Diário Digital conversou com moradores próximos que relataram não saber da existência do caso. Uma mulher que não quis se identificar, que mora no bairro há 40 anos, disse que não entende como tudo aconteceu pois, tem casas próximas e antigamente ao lado do córrego, moravam pessoas.

Uma outra moradora comentou também, que a população escuta barulhos durante à noite, mas nunca se sabe se são tiros ou bombinhas.

O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH) juntamente com o Grupo de Operações e Investigações (GOI).

SIGA-NOS NO Google News