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Polícia

Nova fase da operação mira deputado estadual Jamilson Name

Nova fase da Operação cumpre mandados na casa do parlamentar e na empresa Pantanal Cap

Quarta-feira, 02 Dezembro de 2020 - 08:19 | Redação


Nova fase da operação mira deputado estadual Jamilson Name
Mandados foram cumpridos na casa do deputado estadual Jamilson Name, no bairro Itanhangá Park (Foto: Thays Schneider)

Equipes da Polícia Civil estão cumprindo mandados de busca e apreensão na casa do deputado Jamilson Lopes Name e na empresa da família, Pantanal Cap. A ação faz parte da nova fase da Operação Omertà.

Policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado cumprem mandados de busca e apreensão na casa de Jamilson. Ele é filho Jamil Name, que foi preso na primeira fase da Operação apontado como o líder de milícia armada responsável por execuções em Campo Grande e segue detido no Presídio Federal de Mossoró (RN).

Há vários mandados de busca e apreensão e prisão sendo cumpridos. Na casa do deputado e também na sede do Pantanal Cap, no Itanhangá, são cumpridas buscas e apreensões. Também serão encerradas as atividades da empresa e ela deve ser lacrada.

Nova fase da operação mira deputado estadual Jamilson Name
Deputado estadual, Jamilson Name (Foto: Arquivo Assembleia Legislativa)

Na quarta fase da Omertà, denominada Black Cat, realizada em setembro, foram lacrados pelo menos 60 pontos de pontos de venda do Pantanal Cap e algumas também de jogo do bicho. A partir da apreensão de documentos para constituição de provas, teria sido desenvolvida a nova fase da operação, que tem como alvo a empresa de venda de título de capitalização.

A quinta etapa, batizada Operação Snow Ball e realizada em outubro deste ano, teve o vereador Ademir Santana (PSDB) como um dos alvos. O parlamentar, Jamil Name, Jamil Name Filho e mais três foram denunciados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) por extorsão contra o empresário José Carlos de Oliveira. Na ação, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pede indenização de R$ 6,3 milhões.

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