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Polícia

Mulher que atropelou e matou namorado vai responder por embriaguez

Irene da Silva Melo, de 63 anos, foi indiciada e responde pelo crime em liberdade

Quinta-feira, 25 Maio de 2023 - 17:51 | Marina Romualdo


Mulher que atropelou e matou namorado vai responder por embriaguez
Otávio Nunes morreu na Santa Casa (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A investigada, Irene da Silva Melo, de 63 anos, foi indiciada pelos crimes de corrupção ativa e embriaguez ao volante. Ela atropelou e matou o namorado, Otánio Nunes, de 63 anos, rua Cabo Verde, no bairro Jardim Tijuca, em Campo Grande (MS).

O delegado da Sexta Delegacia de Polícia de Campo Grande (6ª DP) responsável pelo caso, Camilo Kettenhuber Cavalheiro afirmou que o inquérito foi concluído, pois, não possui câmeras no local e o local de difícil visualização.

Na data, Irene também tentou subornar os militares pedindo para eles anotarem o telefone dela, pois a mesma “faria o PIX” e assim estaria “tudo certo”. Em seguida, a motorista foi presa em flagrante e encaminhada para a delegacia, onde permaneceu detida.

No dia seguinte, ela passou por audiência de custódia e teve a liberdade provisória determinada. Diante disso, Irene ira responder pelo crime em liberdade.

O caso – O motociclista, Otávio Nunes, de 63 anos, foi atropelado e morreu no dia 09 de Maio, na Santa Casa, da Capital. O caso ocorreu na madrugada de segunda-feira (08) e a acusada foi presa em flagrante.

No dia do crime, a autora relatou aos policiais militares que atenderam a ocorrência que tinha ingerido quatro cervejas long neck em casa. Depois, pegou carro modelo GM Classic Life e foi levar uma amiga até a residência dela. No meio do trajeto, encontrou o namorado em uma motocicleta Yahama YBR, invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com o motociclista.

Com o impacto, Otávio Nunes caiu ao solo. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada ao local e encaminhou o motociclista em estado gravíssimo, intubado e correndo risco de morte, até a Santa Casa.

A Polícia Militar também compareceu ao endereço do acidente. Durante o registro da ocorrência, os policiais descrevem que a condutora apresentava visíveis sinais de embriaguez, “como fala alterada, olhos vermelhos, falante, exaltada, arrogante e exalava odor etílico [cheiro de bebida alcoólica]”. 
 

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