Polícia
Justiça manda e polícia prende quarta suspeita de matar e enterrar vivo pintor de Sidrolândia
Nattaly sabia de tudo e ficou encarregada de avisar que Magno estava em casa na noite do crime
Sábado, 25 Maio de 2024 - 17:40 | Mateus Mundim

A Polícia Civil de Sidrolândia prendeu neste sábado (25) a quarta suspeita do assassinato do pintor Magno Fernandes Monteiro, que teve os restos mortais encontrados enterrados no quintal da própria casa na última quarta-feira. Ela foi identificada apenas como Natally, de 20 anos, e é namorada de um dos suspeitos já presos, o vendedor João Pedro.
Segundo a delegada que investiga o caso, foi expedido mandado de prisão preventiva contra a mulher, que sabia de tudo e ficou encarregada de avisar que Magno estava em casa na noite do crime. Natally morava no mesmo terreno que Magno e tinha um parentesco distante com a vítima.
A jovem compareceu à delegacia para registrar o boletim de ocorrência de violência doméstica e disse que o namorado a havia ameaçado, dizendo que ia fazer a mesma coisa que fez com o Magno. Ela foi presa na casa da avó, em Sidrolândia, onde o crime aconteceu.
Relembre o caso
Magno foi brutalmente atacado, sofrendo facadas no abdômen e marteladas na cabeça, antes de ser enterrado vivo no quintal de sua própria casa. Ele ficou desaparecido por aproximadamente um ano, e apenas após a descoberta de seu corpo o crime foi esclarecido. Os restos mortais foram encontrados por uma testemunha enquanto colhia mandioca.
De acordo com a Polícia Civil, o caso tomou um novo rumo cerca de dois meses atrás, quando a namorada de João Pedro procurou a delegacia para registrar um caso de violência doméstica. Durante seu depoimento, ela relatou que seu namorado, o agressor, ameaçou fazer com ela o mesmo que fez com Magno: matá-la e enterrar seu corpo no quintal de casa.
Após a descoberta dos restos mortais, a jovem foi novamente convocada para prestar depoimento, e o autor do crime foi preso em seu local de trabalho. Ela confessou que estava ciente do crime desde o dia em que ocorreu. João Pedro inicialmente negou envolvimento, mas posteriormente admitiu ter assassinado Magno e ainda apontou dois cúmplices, Otávio e Jailson.
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