Polícia
Gaeco deflagra operação contra empresários que voltaram a fraudar licitações e desviar dinheiro
Réus já foram presos por desvio de dinheiro público, porém, quando foram soltos voltaram para o crime
Quinta-feira, 06 Junho de 2024 - 14:50 | Marina Romualdo

A 2ª fase da Operação "Turn Off" foi deflagrada nesta quinta-feira (6) pela equipe do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc), em Campo Grande. A ação teve como objetivo o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão.
Conforme o desdobramento das investigações que foram conduzidas pelas Promotorias de Justiça com o apoio do Gecoc, identificou a continuidade da prática de crimes. Por fatos anteriores, os alvos das prisões preventivas são réus e foram denunciados por fraudes e desvio de dinheiro em diversas compras públicas.
Desde 2022, são réus pelo desvio de dinheiro público na compra de uniformes escolares pela Secretaria de Estado de Educação, no valor de R$ 5.610.000,00. Em 2023, pelo desvio de dinheiro público na compra de produtos médico-hospitalares pelo Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, no valor de R$ 6.523.977,94, e neste ano de 2024, por organização criminosa, corrupção ativa e desvio de dinheiro público na compra de aparelhos de ar-condicionado pela Secretaria de Estado de Educação, no valor de R$ 13.000.548,00.
Além disso, neste ano, os mesmos foram denunciados por fraudes e corrupção em procedimentos de compra de materiais de ostomia para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Campo Grande, em Convênio firmado com a Secretaria de Estado de Saúde, no valor de R$ 22.996.305,73.
Ademais, foram denunciados por fraudes, corrupção e desvio de dinheiro público na contratação de empresa pela Secretaria de Estado de Saúde, para emissão de laudos médicos, no valor de R$ 12.330.625,08. Em relação aos fatos recentes, foi desenvolvida a 1ª fase da operação no dia 28 de novembro de 2023, a qual originou as ações penais ajuizadas em 2024.
Na ocasião, os alvos foram presos preventivamente. No entanto, a prisão preventiva foi substituída por medidas cautelares, com vistas, inclusive, a inibir novas práticas delitivas. Entretanto, em total afronta e reiteração criminosa, continuaram a praticar novos crimes, principalmente o de lavagem de dinheiro, identificada a atual ocultação de bens obtidos ilicitamente em valores que ultrapassam 10 milhões de reais, revelando a necessidade das medidas dessa 2ª fase da operação.
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