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Polícia

Ex-militar acusado de matar companheira senta novamente no banco dos réus

Tamerson declarou, ainda, que matou a companheira “sem pensar”. “Na hora do desespero, a gente faz coisas sem pensar”, disse

Quarta-feira, 27 Março de 2024 - 09:28 | Thays Schneider


Ex-militar acusado de matar companheira senta novamente no banco dos réus
Ex-militar da Aeronáutica, Tamerson Ribeiro Lima de Souza, está sentado novamente no banco dos réus (Foto Luciano Muta)

Quase dois anos depois, o -ex-militar da Aeronáutica, Tamerson Ribeiro Lima de Souza, está sentado novamente no banco dos réus, nesta quarta-feira (27). O réu é acusado de matar a companheira, Natalin Nara Garcia de Freitas Maia, que na época tinha 22 anos.

Ex-militar acusado de matar companheira senta novamente no banco dos réus
Tamerson Ribeiro durante o julgamento (Foto Luciano Muta)

Natalin foi morta com um golpe de mata-leão. O acusado então deixou o corpo por três dias dentro do porta-malas do carro. Após os dias, jogou o corpo às margens da rodovia BR-060. Na época, Tamerson era militar da Aeronáutica, porém, foi excluído da corporação.

Ex-militar acusado de matar companheira senta novamente no banco dos réus
, Natalin Nara Garcia de Freitas Maia ao lado de  Tamerson Ribeiro (Foto Rede Social)

Durante o primeiro julgamento, o ex-militar da Aeronáutica relatou que estava desesperado e “só pensava na filha” – lembrando da filha de Natalin, que tinha ajudo a criar. "Natalin estava ‘nervosa’, era sempre nervosa. Era por volta de uma hora da manhã e a gente estava brigando. Ela começou a me bater e eu peguei ela pelo pescoço segurando".

"Infelizmente, tomei a decisão por desespero, colocando o corpo dentro do carro. Ela me batia sempre, dava soco no rosto, sangrava minha boca e acabou acontecendo”. Tamerson afirmou durante o júri que a morte de Natalin, mesmo que intencionada, foi um acidente. “Acabou acontecendo a morte, mas não era minha intenção. Eu me arrependo”, afirmou.

O homem declarou, ainda, que matou a companheira “sem pensar”. “Na hora do desespero, a gente faz coisas sem pensar”. Após a morte, colocou o corpo da esposa no porta-malas do carro e levou a filha de Natalin à escola. “Não queria ficar sozinho com meus pensamentos, não estava no meu normal”. O réu finalizou o depoimento afirmando que amava muito Natalin. Os dois ficaram juntos por quatro anos. 

 

 

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