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Polícia

Denunciados são apontados por fraudes junto a Prefeitura de Terenos

Lucro do grupo criminoso, somente em 2024, foi superior a R$ 15 milhões, de acordo com o Ministério Público de MS

Terça-feira, 30 Setembro de 2025 - 18:50 | Issel Chaia


Denunciados são apontados por fraudes junto a Prefeitura de Terenos
(Foto: Caio Nogueira/Divulgação)

A Operação Spotless denunciou 26 envolvidos no esquema fraudulento, incluindo o Prefeito de Terenos, servidores e empresários, do município e de Campo Grande.

Os denunciados foram:

  1. Henrique Budke (PSDB), prefeito afastado de Terenos;
  2. Arnaldo Glagau (PSD), vereador e empresário;
  3. Arnaldo Santiago, empresário;
  4. Cleberson José Chavoni Silva, empresário;
  5. Daniel Matias Queiroz, empresário;
  6. Edneia Rodrigues Vicente, empresária;
  7. Eduardo Schoier, empresário;
  8. Fábio André Hoffmeister Ramires, policial militar e empresário;
  9. Felipe Braga Martins, empresário;
  10. Fernando Seiji Alves Kurose, empresário;
  11. Genilton da Silva Moreira, empresário;
  12. Hander Luiz Correa Grote Chaves, empresário;
  13. Isaac Cardoso Bisneto, ex-secretário municipal de Obras e Infraestrutura;
  14. Leandro Cícero de Almeida Brito, engenheiro;
  15. Luziano dos Santos Neto, empresário;
  16. Maicon Bezerra Nonato, servidor público municipal;
  17. Marcos do Nascimento Galitzki, empresário;
  18. Nádia Mendonça Lopes, empresária;
  19. Orlei Figueiredo Lopes, comerciante;
  20. Rinaldo Córdoba de Oliveira, empresário;
  21. Rogério Luís Ribeiro, empresário;
  22. Sandro José Bortoloto, empresário;
  23. Sansão Inácio Rezende, empresário;
  24. Stenia Souza da Silva, empresária;
  25. Tiago Lopes de Oliveira, empresário;
  26. Valdecir Batista Alves, empresário.

Relembre o caso - A Operação Spotless, deflagrada na terça, dia 09 de Setembro, pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), realizou a prisão do Prefeito de Terenos.

No total, foram 16 mandados de prisão preventiva e 59 mandados de busca e apreensão cumpridos. As investigações indicaram o uso de empresas falsas como fachada para contratos com a prefeitura do município de Terenos. A ação contou com o Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) e o apoio operacional do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

As investigações do Ministério Público apontaram que a organização criminosa fraudava licitações para beneficiar as empresas, com o apoio dos servidores públicos. O lucro do grupo, somente em 2024, foi superior a R$ 15 milhões.

O esquema também pagava propina aos agentes públicos, para comprovação falsa do recebimento de produtos e serviços, acelerando os pagamentos de contratos.

A partir da Operação Velatus, deflagrada em 2024, com alguns investigados denunciados por corrupção, reuniu provas encontradas em celulares apreendidos, desencadeando a presente operação.

Mandados de busca e apreensão também foram cumpridas nas cidades de Campo Grande/MS e Santa Fé/SP, autorizados pela Justiça.

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