Polícia
'Dama do crime' presa em Ponta Porã é transferida sob forte esquema de segurança
Simone Souza Simões é esposa de um dos chefes da principal facção criminosa do Estado de São Paulo (SP)
Sexta-feira, 21 Fevereiro de 2025 - 13:50 | Marina Romualdo

Simone Souza Simões, de 43 anos, é esposa de um dos chefes da principal facção criminosa do Estado de São Paulo (SP) foi transferida em um forte esquema de segurança da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã com apoio da equipe do Comando de Operações Penitenciárias Especiais (COPE) e várias outras viaturas que acompanharam o comboio. A prisão dela ocorreu na terça-feira (19) na fronteira.
A suspeita era conhecida como atuar como uma espécie de 'dama do crime', no qual, auxiliava nos negócios ilícitos do marido, Jonas dos Santos Júnior, mais conhecido como "Pixote" que está preso no estado de São Paulo, condenado a 43 anos de prisão por participar da invasão à Delegacia de Polícia de Cubatão, em 2006, ocasião em que criminosos atiraram contra policiais. O crime fez parte de uma série de atentados coordenados contra as forças de segurança paulistas.
Segundo a polícia, ela liderava uma rede de tráfico de drogas na fronteira com o Paraguai, enviando entorpecentes para a Baixada Santista. Desta forma, o cumprimento da prisão foi resultado de uma forte ação do Batalhão de Choque, que, de forma precisa e estratégica, localizou e prendeu a mulher. Ela foi presa no momento em que saía de um Centro de Estética.
Diante disso, de acordo com o delegado, Ítalo Teixeira, Simone foi detida por lavagem de capitais e associação para o tráfico. O esquema de transferência foi montado com a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e o presídio a qual ela foi levada ainda é sigilo por questões de segurança, para garantir sua captura e evitar um possível resgate na delegacia ou até mesmo no trajeto.
A prisão representa uma resposta firme das forças de segurança, com destaque para a atuação da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Choque, no combate ao crime organizado. Além de neutralizar uma liderança ativa da facção, a ação impacta diretamente sua estrutura financeira, promovendo a descapitalização e o enfraquecimento da organização criminosa.
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