Polícia
Com despedida rápida, velório de Jamil Name dura poucos minutos e corpo é sepultado ao som de Mercedita
Jamil Name morreu de complicações da Covid -19, no domingo (27), aos 82 anos
Quarta-feira, 30 Junho de 2021 - 16:28 | Redação

Uma das famílias mais influentes de Mato Grosso do Sul sepultou na tarde desta quarta-feira (30), o patriarca. Jamil Name, empresário e réu da Operação Omertá, morreu aos 82 anos, por complicações da Covid-19. O velório e sepultamento duraram cerca de 30 minutos, no Cemitério Santo Antônio, em Campo Grande.
A quantidade de coroas de flores, ao todo 17, evidenciou a notoriedade de Name na sociedade campo-grandense. As homenagens foram prestadas por, aproximadamente, 150 pessoas que participaram da cerimônia. O corpo de Jamil Name chegou ao cemitério às 13h47 e já era aguardado por familiares e amigos.
Entre eles, figuras conhecidas e políticos como o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Augusto Borges. “Vim porque ele sempre ajudava na campanha do agasalho e todas as vezes que precisei, ele me ajudou. Jamais viraria as costas para quem só fez coisas boas”, comentou Carlão (PSB).
Poucos minutos depois, o caixão deixou a capela carregado por um dos filhos de Name, o deputado Jamilson Name, logo à frente e o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul e ex-deputado estadual, Jerson Domingos, que também se tornou réu da operação Omertá.
Domingos não quis dar uma declaração, apenas afirmou que era “um momento desagradável para falar com a imprensa, depois de tanta injustiça”. Os familiares de Jamil e a viúva Teraza Neme preferiram não falar com a imprensa.
Apenas Jamilson deu uma breve declaração depois do sepultamento. “É um momento de muita dor que a gente sabe que vai chegar, mas nunca está preparado. Meu pai representa tudo. Meu sentido de vida, meu caráter e idoneidade. Eu vou levar tudo que ele fez de bom por mim e me ensinou”, disse emocionado.
O sepultamento foi ao som do clássico sertanejo Mercedita, tocado no violino, e sob aplausos. Do lado de fora do cemitério, a Polícia Militar cercou a área, com esquema de segurança.
Segundo o advogado de defesa, Tiago Bunning, Name começou a passar mal no dia 24 de maio e foi levado a enfermaria do presídio, onde permaneceu até o dia 31, mas devido ao agravamento do estado de saúde, foi autorizada a transferência para UTI (Unidade de Terapia Intensiva), em um hospital de Mossoró.
“Eu sabia como ela estava, apenas nas audiências. A situação não se tornou grave somente quando ele se contaminou com a Covid, ela já era grave. Nós evidenciamos o risco de morte há algum tempo. Não tem mais alguém neste país com a idade que seo Jamil tinha, a quantidade de doenças que ficou preso tanto tempo em uma unidade federal, num regime tão duro que é o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), sem condenação nenhuma”, afirmou Bunning.
Os processos sobre os réus da Omertà seguem sem alterações, incluindo as denúncias contra Jamil Name Filho.
(Matéria atualizada às 16h40)
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