Polícia
Suspeitos de matar promotor paraguaio na Colômbia são identificados
Marcelo Pecci, de 46 anos, estava em lua de mel quando sofreu o atentado e morreu
Sábado, 04 Junho de 2022 - 10:34 | Redação

Quatro colombianos e um venezuelano foram presos por suspeita de participação na morte do Promotor paraguaio, Marcelo Pecci, de 46 anos. Ele sofreu um atentado e morreu no dia 10 de Maio, durante a lua de mel na ilha de Barú, na Colômbia. Os suspeitos usaram jetski para chegar no local e alvejaram a vítima com três tiros.
Eles foram identificados como – Francisco Luis Correa Galeano, que organizou o grupo e foi o coordenador financeira; Wendret Carrilo, autor dos disparos contra Pecci; Eiverson Zabaleta Arrieta, que transportou os pistoleiros e Marisol Londoño e Cristian Camilo Monsalve, que acompanharam o promotor na ilha, segundo dados divulgados pelo jornal colombiano El Espectador.
Os cinco envolvidos foram transportados para Cartagena na Procuradoria Geral da República, em Medellín (Colômbia) onde o processo irá continuar.

(Foto: Reprodução)
De acordo com o processo legal na Colômbia, essas pessoas só serão indiciadas depois que o juiz admitir que o procedimento das prisões foi correto. Desta forma, o Ministério Público irá solicitar a prisão preventiva dos cinco detidos.
Ainda de acordo com o Portal de Notícias, o promotor encarregado da audiência indicou que há informações de 29 de Maio, de uma fonte humana. "A pessoa afirma conhecer as pessoas que participaram deste homicídio do promotor Pecci, afirmando que conhece suas localizações e que vivem em Medellín".
"Ele disse que também sabia onde Marison e Cristian moram, em uma urbanização em Medellín. Está fonte disse que Wendret é magro, de tatuagens. Dentro desses prédios estavam as pessoas que se pretendia capturar e havia os elementos como armar, telefones celulares e roupas com que cometeram o homicídio em maio passado. O ministéro púbico tem vídeos e imagens", diz parte da nota publicada.
Além disso, acrescenta que o procurador-geral, Francisco Barbosa, disse que a prisão ocorreu por meio de dois procedimentos de busca realizados entre o Ministério Público e a Polícia Nacional.

(Foto: Reprodução)
Investigação – Nesta sexta-feira, 03 de Junho, a imprensa colombiana informou que quatro colombianos e um venezuelano foram presos por suspeita de participação na morto de Pecci. Entre os presos, está uma mulher.
O chefe anti-sequestro da Polícia Nacional do Paraguai, Nimio Cardozo confirmou que a operação teve início na madrugada de sexta-feira, no qual, cumpriram os mandados de prisão solicitados contra a quadrilha acusada de perpetrar o homicídio.
"Esses quase 21 dias de trabalho que estamos aqui, valeram a pena. É um trabalho técnico, científico e inexplicável. Acho que estávamos muito avançados", concluiu em contato com o site ABC Color.
Conforme as informações, durante as investigações foram feitas pelo menos uma centena de telefonemas que revelaram todo os 'modus operandi' da quadrilha que organizou e perpetrou o ataque ocorreu no dia 10 de Maio, em Barú. As autoridades policiais colombianas ainda não se pronunciaram sobre está operação.
O caso – Promotor paraguaio, Marcelo Pecci, de 46 anos, sofreu um atentado e morreu na terça-feira (10) durante a lua de mel na ilha de Barú, na Colômbia. Os suspeitos usaram jetski para chegar no local e alvejaram a vítima com três tiros.
O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez publicou nas redes sociais a confirmação da morte de Marcelo e disse que é muito doloroso e difícil. "O covarde assassinato do promotor Marcelo Pecci na Colômbia deixa toda a nação paraguaia de luto. Condenamos, da maneira mais enérgica, esse trágico incidente e redobramos nosso compromisso de lutar contra o crime organizado. Nossas sinceras condolências às suas famílias".
Além disso, reforçou que conversou com o presidente da Colômbia, Iván Duque por telefone e o mesmo prometeu a resolver o caso e encontrar os responsáveis.
Marcelo estava em viagem com a sua esposa, a jornalista Claudia Aguilera que não teve ferimentos. Segundo as informações, ela está grávida.
Durante sua trajetória no Ministério Público, o promotor trabalhou em grandes investigações como o da chacina que matou a filha do governador de Amambay (PY) e da prisão do Ronaldinho Gaúcho.

(Foto: Reprodução)
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