Choque prende suspeito de matar corretora de imóveis na Capital

Um dos suspeitos de matar a corretora de imóveis, Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos, foi preso nesta sexta-feira (24) pela equipe do Batalhão de Choque, em Campo Grande. Ela foi encontrada já sem vida na terça-feira (21) em um matagal no bairro Jardim Los Angeles.

De acordo com as informações já divulgadas pelo Diário Digital, a mulher desapareceu por volta das 12h29, após dizer para colegas de trabalho que iria se encontrar com o ex-companheiro para cobrar uma dívida no valor de R$ 20 mil. Ela saiu conduzindo um veículo modelo Jeep Renegade, mas depois disso não foi mais vista.

Desta maneira, os amigos tentaram entrar em contato com ela, mas sem sucesso. Com isso, acionaram a Polícia Militar para falar do desaparecimento. Porém, os agentes do Centro de Operações de Segurança Integrada que faziam treinamento na área localizaram o cadáver no matagal e acionaram a equipe policial.

Além da PM, a Civil e a Perícia estiveram no local do crime para as providências cabíveis e encontraram a vítima com alguns sinais de violência pelo corpo e, conseguiram localizar uma sandália arrebentada no asfalto, uma corrente e marcas de sangue. Já o veículo não foi localizado e diante disso as diligências para identificar o suspeito iniciou.

Já na quinta-feira (23), o veículo modelo da vítima Jeep Renegade foi encontrado estacionado em um terreno baldio. Em seguida, dois homens que não tiveram a identidade revelada foram detidos e encaminhados à delegacia pelo crime de receptação. No entanto, o tio e o sobrinho foram liberados após prestar depoimentos.

Além da dupla, o ex-companheiro da correta de imóveis foi localizado na quarta-feira (23) em Ponta Porã. Por ser um dos principais suspeitos, foi levado à delegacia e durante o interrogatório relatou que estava em outro lugar e apresentou um bom "álibi". Desta forma, a hipótese de golpe amoroso e até mesmo de estelionato não estava mais sendo apurada nesta etapa da investigação.

Diante disso, as equipes da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) estava trabalhando em conjunto as equipes das forças da Polícia Civil para solucionar esse caso o mais rápido possível.