Polícia
Acusado de matar homem no Jardim Colibri se apresenta à polícia
Antônio Carlos Viega estava acompanhado de dois advogados e alegou legítima defesa no homicídio
Sexta-feira, 13 Maio de 2022 - 13:34 | Redação

O caminhoneiro Antônio Carlos Medeiros Viega, de 55 anos de idade, se apresentou à Quinta Delegacia de Polícia de Campo Grande (5ª DP) na manhã desta sexta-feira, 13 de Maio, em Campo Grande (MS). Ele é acusado de matar a tiros, Fabiano Schmidt, de 42 anos, em um bar no bairro Jardim Colibri ll. Antônio é ex-namorado da atual companheira da vítima.
Durante o depoimento, o acusado estava acompanhado de dois advogados. O caminhoneiro estava foragido desde o dia do crime, que ocorreu no último domingo, 08 de Maio. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rodolfo Carlos Ribeiro Daltro, o autor alegou legítima defesa.
"Antônio disse que foi agredido pela vítima, mas teria deixado de lado. No dia do crime, ele iria viajar porém desistiu da viagem. Como não ia mais sair da cidade, decidiu beber em um bar com um amigo. Já no estabelecimento, segundo o autor, a vítima teria ido em sua direção e ele para se proteger atirou no peito de Fabiano. E, como ficou transtornado, descarregou a arma de fogo", esclareceu o delegado.
O depoimento do caminhoneiro contém versão contrária da perícia no dia do crime. Segundo Rodolfo, autor argumenta dizendo que atirou no peito de Fabiano, sendo que o primeiro tiro que atingiu a vítima, foi nas costas".
De acordo com o Boletim de Ocorrência, a mulher e a vítima estavam no estabelecimento quando o autor chegou de motocicleta e alvejou Fabiano pelas costas. Os tiros atingiram o abdômen e a cabeça, não dando a chance de defesa da vítima. A equipe do Diário Digital conversou com a mulher, de 37 anos, atual namorada de Fabiano.
Na entrevista, ela contou que nunca pensou que o autor pudesse tomar uma atitude dessa. "Fui casada com Antônio por seis anos e ele não aceitava o fim do nosso relacionamento. Sempre passava próximo a minha casa e tentava saber onde eu estava, mas nunca foi agressivo. Fiz a medida protetiva para me proteger, mas nunca pensei que a situação pudesse tirar a vida de uma pessoa".

(Foto: Divulgação)
"No dia do crime, estávamos no bar e só percebi a fatalidade quando Fabiano empurrou a mesa e tentou fugir. Ele já tinha levado um tiro nas costas. Neste momento, eu tentei lutar para defender meu namorado, mas o Antônio só me xingava e dizia que também ia me matar", disse a mulher.
Além de perder o namorado, a mulher sofre com os amigos da vítima dizendo que ela é a culpada pela morte de Fabiano. "Não teve o que fazer na hora, não queria que terminasse assim. Agora, só saio de casa para fazer coisas básicas, pois, estou com muito medo. Vou esperar a Justiça e espero que ela seja feita", finalizou.
O caso foi registrado como homicídio qualificado pela traição, emboscada, dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido e segue sendo investigado pela 5ª DP.
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