Acusado de matar companheira confessou o crime

De acordo com o comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, tenente-coronel Rigoberto Rocha da Silva desde da última sexta-feira (11) policias começaram a busca pelo acusado de 28 anos de matar a mulher, Lucilene Freitas dos Santos, de 33, na noite da última quinta-feira (10), no bairro Jardim Presidente, em Campo Grande.

O suspeito foi localizado dentro da casa de um amigo que também foi preso por abrigar o criminoso. Quando os policias chegaram na residência o feminicida confessou que matou a companheira. Arma usada no crime estava com o suspeito.

Ainda de acordo com Rocha, tanto o feminicida quanto o amigo, ambos, têm passagens pela polícia por tráfico de drogas e o amigo por homicídio. De primeiro o homem disse que estava em uma festa e teria brincado com a esposa e arma acabou disparando. A polícia vai investigar essa versão já que um dos filhos do casal teria presenciado a morte da mãe.

Relembre o crime- Faleceu na manhã desta sexta-feira, dia 11 de Outubro, uma mulher de 33 anos que levou um tiro na cabeça durante confraternização em uma residência, no Jardim Presidente, em Campo Grande (MS). Segundo relato de testemunhas, a mulher participava de um churrasco na casa na noite desta quinta-feira, 10, quando pegaram um revólver e começaram a fazer brincadeiras com a arma. Em determinado momento, ela foi atingida na cabeça. Ainda não está claro se o disparo foi acidental ou proposital. Porém, após os fatos o marido dela que estava na casa deixou o local.

A mulher foi atendida pelo Corpo de Bombeiros que a levou para a Santa Casa de Campo Grande, onde deu entrada na ala vermelha, sendo posteriormente encaminhada ao CTI da unidade, por volta das 21h. Na manhã desta sexta-feira, a vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. A vítima é mãe de quatro filhos que viram a mãe caída e ensanguentada no chão. Segundo o registro da ocorrência, o marido não foi encontrado no local e está sendo procurado para esclarecer os fatos.

O caso foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e está sendo investigado.