'A vida continua', diz policial do Bope que teve perna amputada

Subtenente do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar (PM), Carlos Alberto dos Santos Aragaki, que teve a perna amputada após ser atingido por disparo de fuzil durante troca de tiros com traficantes está consciente e orientado na Santa Casa de Campo Grande (MS). O caso ocorreu durante a operação na madrugada de quarta-feira (16) na cidade de Antônio João (MS).

De acordo com o boletim médico do hospital, o paciente de 45 anos de idade, está internado na enfermaria da Prontomed, consciente, orientado.

Em um vídeo gravado por um colega, Carlos fala que a vida continua e vida que segue. "Um abraço para todo mundo, vamos marcar alguma coisa para gente tomar cerveja e conversar" enfatizou o subtenente.

Disque denúncia – Os membros da quadrilha de traficantes que trocaram tiros com os policiais, foram identificados como: Bernardo Daniel, Adilson Rodrigues Gimenes, Jorge Rodrigo Montiel, Simão Pedro Lopes, Paulo Denis Martines, Walter Abel Lopes, Joelson Benites Medina.

Um disque denúncia foi aberto para que os criminosos sejam presos. O telefone para qualquer informação é 181.

Os policiais localizaram celulares e notas de compras e comprovantes que foram entregues à Polícia Federal. Segundo informações, criminosos teriam fugido em direção ao Paraguai.

O caso – Na data, o Diário Digital apurou que a equipe a qual o policial integrava realizava fiscalização em estrada na Operação Hórus quando, ao abordar um possível traficante, foi surpreendida pelos disparos. Os tiros de fuzil atingiram a perna do subtenente, que precisou ser socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de Pedro Juan Caballero.

Já no hospital, precisou amputar a perna devido à gravidade dos ferimentos. A vítima precisou ser transferido no transporte aeromédico de Ponta Porã para Santa Casa de Campo Grande (MS).