Plantão Saúde
Trinta e dois milhões de Aedes aegypti com Wolbachia foram soltos em Campo Grande
Método tem o objetivo de diminuir a proliferação dos vírus dentro do mosquito
Segunda-feira, 18 Abril de 2022 - 19:54 | Isabela Duarte
A quarta fase do projeto Wolbachia já liberou, em 33 bairros na Capital, trinta e dois milhões de wolbitos, que são mosquitos da dengue com a bactéria Wolbachia. O objetivo é reduzir os casos de Dengue, Zika e Chikungunya.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Flávio Britto, comprovada a eficácia do projeto, o objetivo agora é expandir a iniciativa para outras cidades do Estado que também sofrem com estes casos. Porém, a participação da população para manter os quintais, calhas e caixas d’águas limpos é fundamental.
Quando concluídas as quatro primeiras fases do projeto, que consistem na distribuição do mosquito nos bairros, e o monitoramento dos resultados, terá início a quinta fase, prevista para Julho desse ano, com o engajamento comunitário, envolvendo 21 bairros, principalmente da região central.
Em Campo Grande, a previsão é finalizar o projeto até fevereiro de 2023, com monitoramento e entrega de resultados ocorrendo até janeiro de 2024.
Método Wolbachia - a Wolbachia é uma bactéria intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas que não estava presente no Aedes aegypti. Quando presente no mosquito, ela impede que os vírus da Dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela se desenvolvam. Não há modificação genética nem no mosquito, nem na bactéria.
O Método Wolbachia consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais e gerar uma nova população destes mosquitos, todos com essa bactéria. Com o tempo, a porcentagem de mosquitos que carregam a Wolbachia aumenta, até que permaneça alta sem a necessidade de novas liberações.
Desenvolvido na Austrália pelo World Mosquito Program, o Método Wolbachia é uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha no combate às doenças transmitidas por mosquitos. Atualmente operando em 12 países, em mais de 20 cidades, o método tem apresentado resultados promissores nas diferentes localidades.
No Brasil, o método é implementado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com governos locais. Atualmente, o método do WMP está sendo implementado nas cidades de Campo Grande (MS), Petrolina (PE) e Belo Horizonte (MG), com financiamento do Ministério da Saúde e em parceria com os governos locais e diversos outros parceiros regionais.
(Com informações de Governo do Estado)
Últimas Notícias
- Maio Amarelo - 18:32 Ação com idosos motiva para um comportamento seguro no trânsito
- Economia - 18:09 Sicredi inaugura novas instalações da Agência Parque das Nações
- Tecnologia - 17:55 TJMS desenvolve primeiro robô de 2° grau para garantir intimações
- Bem-Estar Animal - 17:35 Secretaria alerta sobre os riscos da vacina anti cio
- Esporte - 17:17 Três Lagoas oferece 100 vagas em aulas de judô para meninos e meninas
- Polícia - 16:50 Saiba quem são os alvos da Operação Cartão Vermelho
- Polícia - 16:30 Mulher encontrada morta tinha lesão na cabeça e foi arrastada
- Homenagem - 16:00 Bombeiros que ajudaram no resgate de vítimas no RS são homenageados
- Economia - 15:50 MS tem melhor Abril para exportação de produtos industrializados
- Polícia - 15:31 Cadáver com sinais de violência na face é localizado no Porto Seco