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Semagro leva projeto 'Feira Segura' à Vila Célia, na Capital
Sexta-feira, 17 Abril de 2020 - 18:39 | Redação
Na tarde de quinta-feira (16), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e Ceasa/MS, em parceria com a Prefeitura (através da Semadur e Sedesc) e Sindicato Rural de Campo Grande, colocaram em pratica o projeto ‘Feira Segura’. A atividade aconteceu na feira livre da Vila Célia, em Campo Grande.
Além da entrega de panfletos e exposição de banners e faixas para orientar feirantes e clientes, o grupo comandando pelo Superintendente da Semagro, Rogério Beretta, orientou pessoalmente os feirantes, conforme as normas sugeridas por Portaria editada recentemente pela Secretaria, e posteriormente sugeridas pelo município.
“A ideia da Feira Segura é mostrar para os feirantes que todos os cuidados sugeridos vão dar tranquilidade para as pessoas voltarem a frequentar a feira e com isso a Semagro atinge outro objetivo que é ter demanda para produtos hortifrutigranjeiros que tinha sentido uma queda no consumo”, explicou o superintendente.
Segundo Beretta, além das regras que trazem orientações sobre higienização, distanciamento e mão única das feiras, foram explicadas ‘in loco’ as definições sobre a venda de alimentos preparados no local. “Barracas de alimentos preparados só podem entregar, não podem permitir o consumo no local”. Completou, lembrando que a equipe deve retornar ao local na próxima quinta-feira para realizar novamente a atividade.
O diretor executivo da Agraer, Fernando Nascimento, e a coordenadora de Agricultura Familiar da Semagro, Monaly Monteiro, também participaram ativamente da ação, onde foram colocadas barreiras limitando o acesso à barraca. “Os clientes só podem apontar para os itens que desejam levar, ficando a manipulação e embalagem dos produtos por conta do feirante”, explicou Fernando.
As orientações previstas na Portaria – entregues em forma de panfleto – servem para todas as feiras livres do Estado e também para hipermercados, supermercados, mercados, açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros, padarias, quitandas, feiras livres, centrais de abastecimento de alimentos, lojas de conveniência, de água mineral, incluindo os alimentos para animais, e ainda as empresas que dão suporte às atividades produtivas animal e vegetal – e enquadram-se como essenciais – tais como: transportadoras em geral, peças de tratores e implementos, combustíveis, fertilizantes, inspeção e defesa agropecuária, defensivos, sementes, mudas, ração, alevinos, pintainhos, cevados, embalagens, entre outros semelhantes.
A Nota Técnica elaborada pela Semagro diz que deve ser oferecido tratamento especial aos mecanismos de comercialização dos Agricultores Familiares, que são as feiras livres e os Programas de apoio à comercialização de produtos oriundos da Agricultura Familiar (PNAE, PAA).
Além de sugerir que as feiras sejam realizadas de forma alternada nos bairros – para evitar que muitos moradores saiam no mesmo dia para as compras – e não excedam cinco horas de funcionamento, a Nota traz orientação aos transportadores, seja produtor ou varejista, para que sigam as normas de prevenção quando se deslocarem para as propriedades rurais, Ceasas ou atacados.
As prefeituras serão responsáveis por fiscalizar o cumprimento dos itens propostos e auxiliar as orientações de prevenção de transmissão do vírus junto as pessoas que estiverem nesses espaços.
Conforme afirmou o secretário Jaime Verruck, titular da Semagro, a intenção é oferecer regras claras de biossegurança que possam propiciar a continuidade da venda dos produtos da agricultura familiar, nos municípios onde o funcionamento das feiras foi autorizado. “O objetivo é manter o abastecimento para a comunidade, zelar pela saúde das pessoas que trabalham e frequentam esse local, mas principalmente propiciar que os agricultores familiares possam continuar vendendo seus produtos, e garantindo sua renda”, completou Verruck.
Segundo o secretário Jaime Verruck, nesse momento, as feiras livres deixam de ter um caráter cultural, para ter única e exclusivamente a finalidade de promover o abastecimento e o escoamento da produção.
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