Geral
Projeto ganha espaço no museu do Bioparque Pantanal
Obra que une arte, ciência e sustentabilidade fará parte do Museu Interativo
Quinta-feira, 27 Novembro de 2025 - 14:30 | Redação

O Museu Interativo da Biodiversidade (Mibio) do Bioparque Pantanal agora conta com uma obra artística contextualizada no conceito arte/ciência. Com o objetivo de reforçar a cultura, educação ambiental e a sustentabilidade no maior aquário de água doce do mundo, a obra denominada “Interações”, integra o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) e dialoga diretamente com a arte contemporânea ao explorar novas materialidades, formas e percepções sensoriais.
A obra é uma instalação têxtil que investiga as relações de interdependência entre organismos, memórias e territórios. O trabalho ainda propõe ao público perceber-se como parte de um organismo maior, no qual criação, transformação e convivência são processos inseparáveis.
Por reaproveitar materiais, o projeto destaca o potencial da arte sustentável e está alinhada ao “Programa ESG Bioparque”, reforçando o compromisso com reciclagem, responsabilidade socioambiental e inovação. Além de trazer consciência ambiental, a exposição dialoga com o visitante sobre os 5R´S (Reciclar, reduzir, recusar, reutilizar e repensar).
Luana Taminato Roque, conhecida como Pitchuqué é formada no Centro de Belas Artes de São Paulo, ela fala sobre sua criação artística. “Esta obra é um convite para perceber as interações. Ela foi construída com retalhos de roupas da minha avó, da minha família e de pessoas desconhecidas. Carrega essa memória afetiva, mas também revela o potencial do que um simples retalho pode se tornar”.
De acordo com dados do Sebrae, o Brasil produz cerca de 170 mil toneladas de resíduos têxteis por ano, sendo que apenas 20% desse material é reciclado. As outras 135 mil toneladas, acabam em aterros sanitários ou no meio ambiente.
Para a professora de biologia, Paula Machado, a primeira impressão que ela teve, além de ver com bons olhos a reutilização de tecidos, foi a obra representar com clareza os manguezais. “Me remeteu bastante os manguezais, com suas raízes pneumáticas que se desenvolvem em locais alagadiços e saem para fora das árvores”.
A diretora-geral do Bioparque Pantana, Maria Fernanda Balestieri, explica que a obra será uma grande ferramenta de aprendizagem.
“A obra dialoga diretamente com a ciência ao representar, por meio das raízes das árvores, a complexa rede de interações que sustenta a vida. Assim como as raízes se entrelaçam no solo para manter um ecossistema saudável, os tecidos reutilizados simbolizam pessoas, histórias e identidades diversas que se conectam para formar um todo. No Bioparque Pantanal, valorizamos iniciativas que aproximam cultura, ciência e educação ambiental, fortalecendo a percepção de que a natureza e a sociedade estão profundamente interligadas”.
Últimas Notícias
- Júri popular - 15:33 Casal é condenado pela morte de "Milão" em Mundo Novo
- Nacional - 15:10 Lei que amplia políticas sociais para crianças e adolescentes é sancionada
- Saúde - 14:56 MS fortalece alinhamento com agenda nacional de dados em saúde
- Bioparque Pantanal - 14:30 Projeto ganha espaço no museu do Bioparque Pantanal
- Saúde Pública - 14:15 Ação nos bairros combate o Aedes aegypti na Capital
- Estado crítico - 13:56 Pecuarista é multado em R$ 9,3 milhões por deixar gado passando fome
- Ministério da Saúde - 13:32 MS aprova parcerias para produção de medicamentos destinados ao SUS
- Promoção - 13:12 Pátio presenteia clientes com vale-compras
- Educação - 12:50 Pé-de-Meia: nascidos em maio e junho recebem 9ª parcela
- Economia - 12:19 Exportações de produtos industriais de MS alcançaram US$ 710,6 milhões

