• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

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Procon municipal pesquisa preços de álcool em gel e máscara respiratória

Terça-feira, 03 Março de 2020 - 10:30 | Redação


Preocupado em preservar os direitos do consumidor em um período com a alta procura por álcool em gel e máscaras respiratórias, o Procon de Campo Grande realizou uma pesquisa em 15 estabelecimentos comerciais de Campo Grande, entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março.

Os fiscais visitaram 10 farmácias, três lojas de cosméticos e dois supermercados de Campo Grande, encontrando grande variação nos preços. Na consulta de preços de álcool em gel, os fiscais encontraram variação de R$ 4,60 à R$ 26,40. Já a máscara pode ser encontrada a R$ 7,99 e R$ 39,90.

O surto do coronavírus tem provocado o aumento da procura pelo álcool em gel e as máscaras e os dois itens estão praticamente esgotados nas farmácias, supermercados e loja de cosméticos. Somente em uma farmácia pesquisada, foram vendidas mais de 1.200 unidades de álcool em gel nos últimos 3 (três) dias.

De acordo com os gerentes dos estabelecimentos comerciais, alguns consumidores estão comprando os produtos em grandes quantidades para estocá-los. Ao fazerem isso, muitos consumidores não poderão adquiri-los.  Mesmo não havendo a necessidade da utilização em Campo Grande, por exemplo, além de não encontrar os produtos, o consumidor corre o risco de pagar um preço elevado. O Procon Municipal orienta os consumidores a utilizar planilha com os preços e fazer pesquisas antes da compra, visto que vários produtos pesquisados já estão em falta nos estabelecimentos comerciais.

O uso da máscara aumentou depois de casos de contaminação pelo novo coronavírus em países da Ásia e 2 (dois) casos confirmados no Brasil. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, o uso das máscaras não são 100% (cem por cento) eficazes, e ainda não existe a necessidade do uso permanente desse acessório.

Apesar do quadro apresentado pelo Ministério da Saúde, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não incluiu o uso de máscaras entre às suas recomendações à população. Embora não recomende, por enquanto, o uso de máscaras no Brasil, em nota, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) reforça o cuidado com higiene.

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