Prefeitura abre 10 leitos infantis na Santa Casa de Campo Grande

A Prefeitura de Campo Grande anunciou na manhã desta sexta-feira, 28 de abril, a abertura de 10 leitos para atendimento infantil na Santa Casa. Conforme Termo Aditivo publicado no Diário Oficial (Diogrande), o repasse estimado ao hospital é de R$ 507 mil. Dois médicos também foram destinados para atendimento.

Atualmente, são 25 leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 91 clínicos destinados exclusivamente para pacientes pediátricos. A nova disponibilização de leitos visa atender a maior demanda de crianças e adolescentes com casos graves de síndromes respiratórias, dengue e outras arboviroses.

Para o funcionamento dos leitos, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) cedeu dois médicos pediatras, conseguido por meio de empréstimo com o Hospital El Kadri e o Hospital Regional, além de dois respiradores infantis completos.

Ainda, conforme o publicado, o pagamento ao hospital será realizado mediante utilização dos leitos. A edição do Diogrande desta sexta-feira também traz a formalização dos aditivos de repasses pontuais ao hospital, entre eles o do décimo termo que eleva o valor de repasse mensal de R$ 25, 5 milhões para R$ 26,5 milhões.

Além da ampliação no número de leitos, o município estabeleceu 15 Unidades de saúde da família (USFs) para realizar o atendimento de pacientes que apresentem casos leves de síndromes respiratórias, dengue e outras arboviroses. O objetivo, segundo a Prefeitura, é desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs), considerando o aumento de mais de 30% na demanda destas unidades.

Atualmente, mais de 60% do volume de atendimento das unidades de urgência e emergência são de pacientes classificados como azul e verde, ou seja, de menor gravidade e que poderiam ser atendidos na Atenção Primária.

Superlotação - Na tarde de ontem (27), a Santa Casa de Campo Grande decidiu dar continuidade à medida de restrição total de entrada de novos pacientes na Instituição. O aviso iniciou às 16h, com duração de 12h. O hospital informou falta de condições técnicas para receber pacientes de forma segura. 

O risco de desassistência é iminente e foi notificado às autoridades envolvidas (SESAU, MP e CRM). Segundo o hospital, a medida poderia ser ampliada caso houvesse necessidade.

Hoje, o Hospital revogou a medida de restrição total da entrada de pacientes, porém, conforme informado anteriormente pelo Diário Digital, permanece com quantidade acima do limite.