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PM que matou professora em acidente vai responder em liberdade
Terça-feira, 09 Junho de 2020 - 16:02 | Redação
A Justiça de Mato Grosso do Sul concedeu a liberdade ao tenente da PM (Polícia Militar) Alexander Nantes Stein, 32 anos, que matou em um acidente de trânsito a professora Suellen Vilela Brasil, também de 32, na Avenida Gury Marques. A revogação da prisão preventiva foi assassinada nesta terça-feira (9), pela juíza Eucélia Moreira Cabral, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, mediante pagamento de uma fiança de R$10.450,00 e uso de tornozeleira eletrônica.
O advogado do PM, Pedro Paulo Sperb, informou que o valor vai ser pago para que Alexander ganhe liberdade ainda hoje, assim que for expedido o alvará de soltura ao Presídio Militar de Campo Grande. Conforme a decisão, o Oficial está proibido de frequentar bares ou restaurantes e entrar em contato com testemunhas do acidente.
O PM foi retirado do comando do 4º Pelotão de Ribas do Rio Pardo (MS) e vai ser transferido para o Comando Geral da Polícia Militar, em Campo Grande, afastado do serviço ostensivo nas ruas. A conduta do PM está sendo investigada em procedimento administrativo aberto pela Corregedoria.
O laudo do Instituto de Criminalística concluiu que o tenente estava entre uma velocidade de 120 a 125 km/h quando bateu no carro da professora Suellen, na noite de sábado, 30 de maio. A professora foi atingida ao reduzir a velocidade para passar por um quebra-molas. Com a força do impacto, o carro bateu na guia do canteiro lateral direito da pista e depois contra uma árvore. Suellen morreu no local. O carro do PM, atravessou o canteiro e parou no sentido contrário pista, a mais de 100 metros do ponto onde houve a batida.
Conforme o boletim de ocorrência, Alexander apresentava sinais de embriaguez como odor etílico, olhos vermelhos e dificuldade no equilíbrio. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro.
O acidente foi investigado pela 4ª DP (Delegacia de Polícia) de Campo Grande e o inquérito foi concluído e relatado ao Ministério Público, nesta segunda-feira (8), de acordo com o delegado titular João Reis Belo. Na denúncia enviada a justiça, Alexander é acusado de homicídio culposo na direção de veículo automotor com a qualificadora de estar sob influência de álcool.
Este é o segundo processo de homicídio culposo - quando não há intenção de matar, que o PM responde. Alexander já havia sido preso em 2012 por matar Juan Barros Barbosa, de 24 anos, com um tiro acidental disparado durante uma festa. Na época, o policial e outros colegas estavam em uma festa no Bairro Marcos Roberto e Alexander passou a manusear sua pistola ponto 40 de uso exclusivo da polícia para mostrar aos amigos, quando ela disparou e atingiu Juan no abdômen.
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