Pesquisa traça perfil de turistas que usam barcos-hotéis em Corumbá

O perfil dos turistas que adquirem os pacotes oferecidos pelos barcos-hotéis de Corumbá (MS) foi examinado em pesquisa feita pela Fundação de Turismo do Pantanal, por meio do Observatório de Turismo.

O levantamento foi realizado, via aplicação de questionário on-line (QR code), entre os meses de agosto a outubro deste ano, nos empreendimentos de barco-hotel cadastrados na FUNDTUR/Pantanal. Essa pesquisa faz parte de um processo de identificação do perfil da demanda turística que vem para o município.

A pesquisa revelou, dentre outros aspectos, que 32,1% dos turistas que vem para o destino turístico são do Estado de São Paulo e 25,9% do Paraná. A grande maioria dos turista que fecham pacotes para os barcos-hotéis vem em grupos (68%), 85,3% fretam veículos e 37,2% já vieram para Corumbá mais de duas vezes.

Essa pesquisa também aponta que, ainda em grande maioria, 98% dos grupos são de homens e 2% são de mulheres. A faixa etária desses grupos é de 35,5% entre 51 a 60 anos, 31,4% entre 41 a 50 anos, 19,8% entre 31 a 40 anos e 5,8% de 26 a 30 anos.

Outro dado relevante dessa pesquisa foi que os grupos que fecham os pacotes para usufruir de alguns dias de descanso no Pantanal de Corumbá souberam sobre o destino Corumbá por meio de agência de viagens – 68,7%; já 27,3% dos turistas tomaram conhecimento do destino pelas redes sociais (Instagram, Facebook, etc).

Os barcos-hotéis de Corumbá fazem parte de um produto turístico muito forte em nosso Estado, o Turismo de Pesca Esportiva. Diante deste fato, 100% dos turistas afirmaram que indicariam o Destino Turístico de Corumbá para amigos e 100% pretendem voltar, conforme indica as respostas obtidas com o QR Code.

Segundo Elisângela Sienna, Diretora-Presidente da FUNDTUR/Pantanal, “essa pesquisa foi importante para identificarmos o perfil do turista que visita o Destino Corumbá para prática da pesca esportiva. Esse levantamento se manterá constante para que tenhamos uma base de dados fortalecida e assim possamos realizar novos projetos e pleitearmos recursos para o setor”.