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"Não usava nome de Evandro Ramos Caetano", afirma Beatriz Abagge sobre filho preso
Em publicação nas redes sociais, mãe de Luccas Abagge disse que filho não utilizava documentos de Evandro Ramos Caetano
Terça-feira, 21 Junho de 2022 - 09:15 | victoria oliveira

Beatriz Abagge, acusada pela morte do menino Evandro Ramos Caetano, em Guaratuba, no litoral do Paraná, em 1992, desmentiu que o filho Luccas Abagge utilizava a identidade do menino quando foi preso no último sábado (18), em Ponta Porã. A afirmação foi feita em publicação nas redes sociais nesta segunda-feira (20).
Conforme a publicação, Beatriz informa que Luccas Abagge é filho dela, porém que "não estava usando a identidade do menino Evandro Ramos Caetano". Agora terapeuta ocupacional, ela foi acusada em participar do homicídio de Evandro, em 1992, morto em possível ritual macabro.
Abagge pediu, ainda, para que os internautas "não compartilhem mentiras" a respeito do caso. Em resposta a internautas, a terapeuta confirmou que o filho foi preso em Ponta Porã. "Estava foragido e pegaram na fronteira do MS", afirma em comentário da publicação.

A mãe, ainda, respondeu comentário de internauta, a qual disse que "Seu filho cometeu crimes e precisa, independência de qualquer coisa pagar por eles. Mas acredito sim que as coisas poderiam ter sido diferentes se a criança que ele um dia foi não tivesse a família destruída por injustiça e torturar". A ele, Beatriz Abagge apenas afirmou que o filho "carrega consigo isso".

Prisão
Luccas Abagge foi preso na noite de sábado e passou por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira, 20 de Junho, em Ponta Porã (MS). Durante a sessão, a Justiça de Mato Grosso do Sul decretou a prisão preventiva do acusado. Ele estava foragido pela condenação dos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio.
Na data, os policiais realizavam diligências na área central quando avistou um veículo modelo Chevrolet Celta de cor vermelha, saindo do Paraguai com faróis desligados e conduzindo de forma suspeita. Luccas estava acompanhado de sua esposa.

A situação chamou atenção dos policiais e realizaram abordagem no carro. O motorista apresentou documentos em nome de Evandro Oliveira Ribeiro e foi constatado que a documentação era falsa. Após análise, o condutor foi identificado.
As informações sobre o caso apontaram que policiais conversaram com a mulher do condenado, cuja negou saber da identidade falsa do marido. Ela disse que o conheceu como Evandro e que também não sabia dos crimes que ele tinha cometido.
Beatriz Abagge - O acusado é filho de Beatriz Abagge. Ela foi condenada em 1992 pelo Segundo Tribunal do Júri de Curitiba a 21 anos e quatro meses de prisão, pela morte do menino Evandro Ramos Caetano, Guaratuba, no litoral do Paraná. Em 2016, o Tribunal de Justiça do Paraná concedeu perdão de pena para Beatriz, após cinco anos de prisão.
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