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Mutirão da Prefeitura na Ernesto Geisel melhora a segurança

Desde seis de novembro equipes de órgãos da Prefeitura estão participando do mutirão com o objetivo de limpar as margens do córrego Anhanduí

Domingo, 19 Novembro de 2023 - 11:57 | Redação


Mutirão da Prefeitura na Ernesto Geisel melhora a segurança
Já foram recolhidas quase 400 toneladas de lixo e resíduos da poda de árvores (Divulgação/Pref-CG)

Desde o dia seis de novembro equipes de vários órgãos da Prefeitura de Campo Grande (MS) estão participando do mutirão com o objetivo de limpar as margens do córrego Anhanduí e melhorar a segurança pública e viária na região. Até agora já foram recolhidas quase 400 toneladas de lixo e resíduos da poda de árvores no trecho entre o Shopping Norte Sul e proximidades da Avenida Ezequiel Ferreira Lima, numa extensão de aproximadamente 5 km.

(Divulgação/Pref-CG)

Antes do início dos trabalhos, foi realizada uma reunião em que ficou definida a participação de cada órgão municipal. Equipes da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos) puxam o mutirão fazendo a limpeza pesada com uso de escavadeira hidráulica usada para retirar entulhos e de pás carregadeiras usadas para colocar o lixo dos seis caminhões caçamba. O maquinário é usado também para a remoção dos galhos de troncos das podas de árvores que estão sendo feitas pela Defesa Civil e Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana). Outro grupo da Sisep trabalha na capina e limpeza das vias.

O mutirão não se resume a limpeza das vias e podas de árvores na Avenida Ernesto Geisel. Também reflete na área da segurança pública e no social. A equipe da Sisep, responsável pela iluminação pública da Capital, fez a manutenção do sistema no trecho onde está sendo realizada a ação. Foram instaladas 48 luminárias de Led, feita manutenção de 98 postes que estavam com as lâmpadas apagadas e reposição de 1.800 metros de fios que foram furtados.

(Divulgação/Pref-CG)

Foram instalados ainda 29 postes ornamentais e 12 braços de luminárias no pontilhão da Avenida Salgado Filho. E a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) realizou a sinalização horizontal e vertical e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) dá suporte às equipes que trabalham na limpeza e poda, além das rondas frequentes. Com a via toda iluminada e sinalizada e a presença da GCM, os usuários da Avenida Ernesto Geisel e moradores dos bairros no entorno têm mais tranquilidade quanto a segurança pública e viária.

Social

A região também recebe atendimento constante da área social da administração municipal. A Prefeitura de Campo Grande, por meio da SAS (Secretaria de Assistência Social) realiza um trabalho diário de abordagem aos moradores em situação de rua localizados no córrego Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel. Entre os dias nove e 16 de novembro, foram realizadas mais de 50 abordagens e ofertas de acolhimento em uma das quatro unidades destinadas à população em situação de rua da Rede de Assistência Social do município.

Além da busca ativa, as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) atendem às denúncias da população por meio dos dois celulares do Seas (99660-6539 e 99660-1469). O trabalho de abordagem é realizado 24 horas nas sete regiões da Capital, todos os dias da semana.

As abordagens são intensificadas na região central, viadutos, pontes, entroncamentos, praças e na região da Avenida Ernesto Geisel, locais onde há concentração maior dessa população. De janeiro a outubro, em todas as sete regiões da Capital, foram realizados 14.169 atendimentos, entre abordagens do Seas, atendimentos em unidades de acolhimento e no Centro POP.

Para os usuários que recusam o acolhimento, as equipes do Seas orientam sobre os serviços disponibilizados no Centro POP, onde é possível realizar alimentação, higienização, emissão de documentação e acompanhamento psicojuridicossocial, bem como, encaminhamento às Comunidades Terapêuticas e unidades de acolhimentos institucionais.

Conforme a Política de Assistência Social, as equipes da SAS fazem a oferta dos serviços às pessoas em situação de rua, que tem por opção aceitar ou não os serviços da Rede. As recusas de atendimento são um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, em seu Art. 5º, Inciso XV.

Os usuários que aceitam o acolhimento são levados para uma das quatro unidades, onde têm a possibilidade de realizar sua higiene pessoal e receber um atendimento psicossocial, além de quatro refeições diárias. Em todas as unidades da SAS, além da assistência psicossocial, os usuários também são encaminhados para vagas de trabalho por meio de parceria com a Funsat. As equipes prestam auxílio para a produção e retirada de documentos pessoais e certidões de nascimento, trabalho este realizado em parceria com o Sistema Judiciário do Estado.

(Informações da Pref-CG)

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