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Mulheres da Capital caminham pelo fim da violência
Sexta-feira, 16 Agosto de 2019 - 14:11 | Redação
Em alusão ao aniversário de 13 anos da Lei Maria da Penha, mulheres de Campo Grande fizeram manifestação no Centro da Capital nesta sexta-feira, 16 de Agosto. A passeata teve concentração no Paço Municipal, na Avenida Afonso Pena, e depois seguiu até a Praça Ary Coelho.
Com mais de 200 pessoas, o objetivo da ação foi sensibilizar a população quanto à violência sofrida pelas mulheres. O Sistema de Notificação e Agravos de Notificação (SINAN) registrou neste ano no Estado de janeiro a agosto, 1.381 casos de violência física contra mulheres, sem contabilizar as ocorrências que não são denunciadas.
Somente de violência sexual, nesse mesmo período, 245 vítimas, outras 414 mulheres que foram submetidas à violência moral e/ou psicológica e 22 que sofreram agressão financeira, totalizando mais de 2.062 mil casos.
Durante a caminhada, o prefeito Marquinhos Trad ressaltou a importância de atos de conscientização e empoderamento feminino.
“Todo mundo tem mãe e pode ter irmãs e filhas e eu duvido que alguém aceite que uma mulher perto de você sofra uma violência e por isso é tão importante encorajar nossas mulheres e todas as pessoas que presenciam essa situação a denunciar para que haja punição. Respeito, é através dessa palavra que nós vamos fazer barulho até que todos os seres humanos saibam que é apenas o que a gente quer”, disse o prefeito.
A Subsecretária de Políticas para a Mulher (SEMU), Carla Stephanini ressalta que o ato também é comemoração dos 13 anos da lei Maria da Penha. “13 anos da lei Maria da penha, 120 anos de campo grande, agosto lilás, e nós estamos aqui, mulheres reunidas para fazer essa caminhada. Todas juntas nessa causa que é trabalhar pelo fim da violência contra a mulher”, disse subsecretária.
Lei Maria da Penha - A Lei recebeu o nome de Maria da Penha, para homenagear Maria da Penha Fernandes vítima emblemática da violência doméstica, pois sobreviveu a duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido, ficou paraplégica, e se engajou na luta pelos direitos da mulher e na busca pela punição dos culpados. Ela se tornou símbolo e líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres.
Assim como Maria, Ani Margareth de Souza, de 50 anos, também sofreu violência durante os 12 anos de casamento, se livrou das agressões e hoje caminha ao lado de outras mulheres lutando para o fim da violência contra a mulher. “O meu ex-marido saiu de casa por causa dessa lei. Não foi fácil, mas a gente precisa ser forte e não ter medo porque se não estaria sofrendo até hoje, então essa caminhada tem um significado muito grande e importante para mim. Hoje depois de 10 anos eu ajudo outras mulheres a também saírem desse ciclo de violência e lutarem pelos seus direitos”.
(Com informações da Assessoria da Prefeitura de Campo Grande)
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